segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Aos que ainda colocam em dúvida a fraude das eleições

Tenho encontrado pessoas - principalmente nos canais do YouTube, que se diz de esquerda mas odeia o PT, que nega que teve fraude na eleição, que essa coisa de Steve Banon e demais acusações é pura choradeira petista, e que nunca aconteceu ajuda externa etc etc etc

 Ora bolas, não é isso que que o próprio Eduardo conta


 https://twitter.com/bolsonarosp/status/1025718449425788929

"Foi um prazer conhecer STEVE BANNON, estrategista da campanha presidencial de Donald Trump. Tivemos uma ótima conversa e compartilhamos a mesma visão de mundo. Ele disse ser um entusiasta da campanha de Bolsonaro e estamos certamente em contato para unir forças, especialmente contra o marxismo cultural." diz ele

Mas quem é Steve Bannon?

Esse video explica - https://www.youtube.com/watch?v=VUTiRx9wD34&index=5&t=2287s&list=PLyq1zhr5-rwxELo1BzT5Lv2j5uK8vhtF1

e Mais uma série de fatos que coloco a seguir

1 -  a matéria da Folha de São Paulo de 18 de outubro de 2018 - de Patricia Campos Mello
Empresários bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp Com contratos de R$ 12 milhões, prática viola a lei por ser doação não declarada

Patrícia Campos Mello
  https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/empresarios-bancam-campanha-contra-o-pt-pelo-whatsapp.shtml

Onde a jornalista acusa formalmente várias empresas - entre elas a Havan - da compra de disparos em massa pelo Whats App contra o PT, principalmente na semana antes do segundo turno, sendo que cada contrato chegou a 12 milhões, disparando centenas de milhões de mensagens.

2 - Uma segunda matéria da Folha de 23.out.2018 de Paula Leite
WhatsApp é vetor de fake news no Brasil; nos EUA, papel é do Facebook App de troca de mensagens se popularizou no país devido à cobrança de SMS por operadoras.
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/whatsapp-e-vetor-de-fake-news-no-brasil-nos-eua-papel-e-do-facebook.shtml

3 - outra matéria da Folha replicando o jornal The Whashington Post de 26 de outubro de 2018 -
Fake news? Há um aplicativo para isso WhatsApp está combatendo a desinformação, mas o próprio aplicativo é seu maior inimigo 
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/fake-news-ha-um-aplicativo-para-isso.shtml

4 - o próprio diretor do DataFolha reconhece a inflência das FN nos resultados da eleição, curiosamente, a "grande midia" nada fala sobre isso - só os blogs de esquerda dão essa noticia.


 Diretor do Datafolha diz que fake news de Bolsonaro podem ter alterado resultado do primeiro turno “Ao se comparar as fotos das vésperas, registradas por Ibope e Datafolha, em comparação com a foto das urnas, o fenômeno é claramente explicitado”, postou Paulino ao compartilhar denúncia da Folha

https://twitter.com/MauroPaulino/status/1052939917637156864?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1052939917637156864&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.revistaforum.com.br%2Fdiretor-do-datafolha-diz-que-fake-news-de-bolsonaro-podem-ter-alterado-resultado-do-primeiro-turno%2F

5 - o Diretor do VoxPopuli - Marcos Coimbra, em 14 de novembro de 2018, escreve artigo:
A política da trapaça  - O país não pode ignorar as graves suspeitas de manipulação da opinião pública e de interferência do judiciário nas eleições.
A eleição de Jair Bolsonaro está envolta em suspeitas e dúvidas. Elas precisam ser esclarecidas o quanto antes.
https://www.cartacapital.com.br/revista/1029/a-politica-da-trapaca

6 - Jornais do Paraná em 30 de novembro de 2018,  dão a noticia de que MP pede cassação e inelegibilidade de Fernando Francischini por disseminar fake news

 A Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná (PRE-PR) pediu à Justiça Eleitoral a cassação do diploma e inelegibilidade, por oito anos, do deputado federal Fernando Francischini (PSL-PR).

O pedido foi feito nesta quinta-feira (29). Um dos motivos alegados pela PRE-PR é a ação de investigação judicial que está em curso e acusa Francischini de ter usado notícias falsas para impulsionar a sua campanha nas eleições deste ano.

https://paranaportal.uol.com.br/politica/mp-pede-cassacao-e-inelegibilidade-de-fernando-francischini-por-disseminar-fake-news/

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Ora, sabemos que não foi só ele que fez isso, basta olhar os aventureiros que aparecem em cena na última hora de vencem a eleição sem nenhuma explicação plausível, retirando candidatos que estavam liderando as pesquisas, entre eles temos Requião, Suplicy, e Dilma

E entre os "novatos" temos -
o gov. eleito por MG -
o gov. eleito por RJ -
os deputados do mesmo partido de Bolsonaro - que cresceu de forma pouco comum


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E o que disse o Ministro Fux antes das eleições?

24 de Abril de 2018 - Fux: Se candidato for eleito por fake news, pleito pode ser anulado ...

Segundo o ministro, o STF vai agir de formas preventiva e punitiva contra a disseminação de notícias falsas nas eleições deste ano.
Ele disse ainda que um candidato eleito com a divulgação de notícias falsas pode ser cassado e a eleição, nessas condições, anulada.

https://exame.abril.com.br/brasil/fux-se-candidato-for-eleito-por-fake-news-pleito-pode-ser-anulado/


21/06/2018 11h5 - Fux diz que Justiça pode anular uma eleição se resultado for influenciado por 'fake news' em massa
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral disse que medida está prevista no Código Eleitoral, mas que isso dependeria de um processo com provas. Por Renan Ramalho, G1 — Brasília

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Fux, afirmou nesta quinta-feira (21) que a Justiça Eleitoral poderá eventualmente anular o resultado de uma eleição se esse resultado for decorrência da difusão massiva de “fake news”, as notícias falsas.

https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2018/noticia/fux-diz-que-justica-pode-anular-eleicao-se-resultado-for-fruto-de-fake-news-em-massa.ghtml


22/08/2018 - Justiça poderá anular candidaturas baseadas em fake news, diz Fux Ministro do STF participa do 28º Congresso Brasileiro de Radiofusão da Abert Geralda Doca
14:49 BRASÍLIA - O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a dizer nesta quarta-feira, 22, que o Código Eleitoral brasileiro prevê a anulação de uma eleição caso seu resultado tenha sido influenciado pela disseminação de notícias falsas, conhecidas como fake news.

https://oglobo.globo.com/brasil/justica-podera-anular-candidaturas-baseadas-em-fake-news-diz-fux-23001183

https://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,tse-pode-anular-candidatura-impulsionada-por-noticias-falsas-diz-fux,70002468469

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Mas.. depois do leite derramado e do Bolsonaro ter sido eleito, em uma eleição com fraude explicita..


Ministros avaliam que comissão do TSE contra fake news falhou Magistrados acreditam que é tarde para providência efetiva contra as mentiras https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2018/10/ministros-avaliam-que-comissao-do-tse-contra-fake-news-falhou.shtml

mas dizem que ainda estão investigando
quem viver verá o que vão responder, mas parece que tudo vai acabar no fundo de um arquivo, não é por mero acaso que generais que fizeram capanha para Bolsonaro são assessores de Tofolli


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Luca Belli explica que "a estratégia de desinformação foi eficaz porque o WhatsApp é uma ferramenta de comunicação essencial no Brasil, utilizada por 120 milhões de seus 210 milhões de cidadãos. Desde que as mensagens de texto do WhatsApp são encaminhadas e compartilhadas por amigos e familiares, a informação parece mais credível."

 E acrescenta: "inúmeros estudos confirmaram que uma mistura tóxica de má administração de dados, propaganda direcionada e desinformação on-line também influenciaram os resultados da votação do Brexit no Reino Unido e da corrida presidencial dos EUA em 2016."




"...Os Steve Bannon, com seus aprendizes e satélites, só prevalecem se não houver resistência democrática, se seus métodos e objetivos não forem criticados e questionados, se as instituições e a imprensa fizerem o jogo deles. Na eleição, as chamadas fake news tiveram visibilidade máxima quando não passavam de um risco. 

Quando se tornaram um fato, poucos as trataram com a atenção que mereciam. Agora, quando seu poder de destruição foi demonstrado, a maioria quer jogar o assunto para debaixo do tapete. Prefere fingir que não existiram..."

Brasil 247
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Matéria no Brasil 247 de Marcos Coimbra - presidente do Instituto Vox Populi em 15 de fevereiro de 2019

Pode-se dizer várias coisas a respeito da eleição de Bolsonaro. Mas não que foi normal, que decorreu de fenômenos naturais na democracia. Ao contrário, foi uma vitória eleitoral artificial, fruto de intervenções ilegítimas e manipulações, que maculam o mandato que dela proveio.
{...}
Seria bom que falasse, para ajudar o País a entender o que aconteceu na eleição, especialmente em seu momento decisivo, os dez dias que antecederam o primeiro turno. Aquela reta final permanece um mistério: depois de Fernando Haddad quase empatar com ele, abriu-se entre os dois uma grande distância, tão expressiva que, apesar do crescimento de Haddad no segundo turno, terminou sendo ele o vencedor. Ninguém melhor que o próprio Bolsonaro para explicar o que ocorreu e qual o principal responsável pela mudança, pelo menos a seu ver.
{...}
Bolsonaro pode escolher o símbolo de sua campanha: a mamadeira de piroca. E anunciar o herói: o inventor da mamadeira, que inventou também que Haddad era o criador. Através dele, homenageia outros, que inundaram a internet com postagens semelhantes, freneticamente reproduzidas através do WhatsApp e destinadas a públicos bem identificados: a baixa classe média conservadora e religiosa, particularmente evangélica.

Foi esse soldado desconhecido que deu a Bolsonaro a eleição. A golpes de mamadeira, transformou Haddad em alguém tão amoral que Bolsonaro se tornou palatável.

Com as pesquisas disponíveis, é possível fazer um exercício: se o eleitorado evangélico chegasse à véspera da eleição do mesmo modo que estava dez dias antes, ela terminaria empatada e os dois iriam para o segundo turno em pé de igualdade. Sem enganar pessoas simples, Bolsonaro e os interesses que representa teriam morrido na praia.

Honra ao mérito: o criador da mamadeira de piroca é o herói de todos eles. Em seu louvor, podem construir-lhe um monumento. Seria impagável ver Moro, os generais e os banqueiros, engalanados e circunspectos, cantando o hino nacional e prestando-lhe continência.

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