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domingo, 12 de maio de 2013

Mais mentiras evangélicas II

Mais uma postagem mentirosa equivocada e cheia de erros ...

Dessa vez atacam o Estatuto da Diversidade Sexual, que diz:

I - DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º - O presente Estatuto da Diversidade Sexual visa a promover a inclusão
de todos, combater a discriminação e a intolerância por orientação sexual ou
identidade de gênero e criminalizar a homofobia, de modo a garantir a
efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos individuais,
coletivos e difusos.
Art. 2º - É reconhecida igual dignidade jurídica a heterossexuais,
homossexuais, lésbicas, bissexuais, transexuais, travestis, transgêneros,
intersexuais, individualmente, em comunhão e nas relações sociais,
respeitadas as diferentes formas de conduzirem suas vidas, de acordo com sua
orientação sexual ou identidade de gênero.
Art. 3º - É dever do Estado e da sociedade garantir a todos o pleno exercício da
cidadania, a igualdade de oportunidades e o direito à participação na
comunidade, especialmente nas atividades políticas, econômicas,
empresariais, educacionais, culturais e esportivas.



mas vejamos como eles "entendem" o Estatuto.

Legitimação da PEDOFILIA e outras anormalidades sexuais:
Título III, Art. 5º § 1º – É indevida a ingerência estatal, familiar ou social para coibir alguém de viver a plenitude de suas relações afetivas e sexuais.
Sob essa lei, a família nada poderá fazer para inibir um problema sexual nos filhos. A sociedade nada poderá fazer. E autoridades governamentais que ainda restarem com um mínimo de bom senso estarão igualmente impedidas de “interferir”.


 
Desde quando orientação sexual inclui pedofilia?

A orientação sexual de uma pessoa indica por quais gêneros ela sente-se atraída, seja física, romântica e/ou emocionalmente.1 2 Ela pode ser assexual (nenhuma atracção sexual), bissexual (atracção pelos gêneros masculino e feminino), heterossexual (atracção pelo gênero oposto), homossexual (atracção pelo mesmo gênero)3 ou pansexual (atracção independente do gênero).4


A pedofilia (também chamada de paedophilia erotica ou pedosexualidade) é a perversão sexual,1 na qual a atração sexual de um indivíduo adulto ou adolescente está dirigida primariamente para crianças pré-púberes2 3 (ou seja, antes da idade em que a criança entra na puberdade) ou no início da puberdade.4 A palavra pedofilia vem do grego παιδοφιλια (paidophilia) onde παις (pais, "criança") e φιλια (philia, "amizade", "afinidade", "amor", "afeição", "atração", "atração ou afinidade patológica" ou "tendência patológica", segundo o Dicionário Aurélio).

 mas vamos em frente .


Retirar o termo PAI E MÃE dos documentos:
Título VI, Art. 32 – Nos registros de nascimento e em todos os demais documentos identificatórios, tais como carteira de identidade, título de eleitor, passaporte, carteira de habilitação, não haverá menção às expressões “pai” e “mãe”, que devem ser substituídas por “filiação”. Essa lei visa beneficiar diretamente os ajuntamentos homossexuais desfigurados tratados como família. Para que as crianças se acostumem com “papai e papai” ou “mamãe e mamãe”, é preciso eliminar da mente delas o normal: “papai e mamãe”.


 
Qual é o problema de constar "filiação"? - é normal também constar nos documentos "pai desconhecido" porque o machão deu no pé, sumiu, e nunca reconheceu o filho - é certo isso? 


No Estatuto encontramos:
"Art. 22 - O exercício dos direitos decorrentes do poder familiar não pode ser
limitado ou excluído em face da orientação sexual ou da identidade de gênero.
Art. 23 - Não pode ser negada a habilitação individual ou conjunta à adoção de
crianças e adolescentes, em igualdade de condições, em decorrência da
orientação sexual ou identidade de gênero dos candidatos."


e porque deveria se excluidos os homossexuais disso? se eles recolhem para criar filhos de héteros  que foram rejeitados por algum motivo?



Começar aos 14 anos os preparativos para a cirurgia de mudança de sexo aos 18 anos (pode começar com hormônios sexuais para preparar o corpo):

Título VII, Art. 37 – Havendo indicação terapêutica por equipe médica e multidisciplinar de hormonoterapia e de procedimentos complementares não-cirúrgicos, a adequação à identidade de gênero poderá iniciar-se a partir dos 14 anos de idade.
Título VII, Art. 38 - As cirurgias de redesignação sexual podem ser realizadas somente a partir dos 18 anos de idade.

Cirurgias de mudança de sexo nos hospitais particulares e no SUS:
Título VII, Art. 35 – É assegurado acesso aos procedimentos médicos, cirúrgicos e psicológicos destinados à adequação do sexo morfológico à identidade de gênero.
Parágrafo único R 11; É garantida a realização dos procedimentos de hormonoterapia e transgenitalização particular ou pelo Sistema Único de Saúde – SUS.


diz o Estatuto:
VII - DIREITO À IDENTIDADE DE GÊNERO
Art. 33 - Transexuais, travestis, transgêneros e intersexuais têm direito à livre
expressão de sua identidade de gênero.
Art. 34 - É indispensável a capacitação em recursos humanos dos profissionais
da área de saúde para acolher transexuais, travestis, transgêneros e
intersexuais em suas necessidades e especificidades.
Art. 35 - É assegurado acesso aos procedimentos médicos, cirúrgicos e
psicológicos destinados à adequação do sexo morfológico à identidade de
gênero.


mas os mal intencionados e cheios de mé fé deturpam tudo, e não explicam (por motivos bem óbvios e se aproveitando da ignorância geral) o que significa um Trânsgenero e sobre  intersexualidade - "que é qualquer variação de caracteres sexuais incluindo cromossomos, gônadas e / ou órgãos genitais que dificultam a identificação de um indivíduo como totalmente feminino ou masculino. Sendo que Um em cada 100 nascimentos possui algum nível de ambiguidade sexual e entre um e dois em cada 1.000 nascimentos essa ambiguidade é tal que precisa de cirurgia para diferenciação de gênero".6 2 (fonte)


"Em associação ao desenvolvimento anatómico típico masculino ou feminino, existem alguns casos atípicos “intermédios” que podem tornar difícil a determinação do sexo do recém-nascido. Hoje, estes casos estão habitualmente sumarizados sob o tema de intersexualidade. Alguns deles mostram, sob inspecção mais próxima, uma clara preponderância de masculinidade ou feminilidade facilitando assim encontrar uma solução apropriada. Contudo, ocasionalmente o problema torna-se tão complicado que requer longas deliberações e consultas envolvendo escolhas éticas complicadas. Estas escolhas confrontam não só os especialistas como médicos e psicólogos mas também os pais e, eventualmente, a criança em crescimento, adolescente ou também adulto. Assim, recentemente muitos adulto intersexuais começaram a organizar-se e a manifestar a sua frustração com as escolhas que foram feitas para eles na sua infância por médios bem intencionados mas pouco conhecedores. Esta crítica crescente à prática médica tradicional também engloba a crítica a toda a nossa tradição sociocultural que insiste numa divisão clara entre sexos e com pouca tolerância para com tudo o que existe “no intermédio”. (clique aqui para ler um ótimo texto explicativo).


Uso de banheiros e vestiários de acordo com a sua opção sexual do dia: (?)

Título VII, Art. 45 – Em todos os espaços públicos e abertos ao público é assegurado o uso das dependências e instalações correspondentes à identidade de gênero. 


  Qual opção sexual do dia? é isso que está escrito no Estatuto que ela mesmo postou?



Não é permitido deixar de ser homossexual com ajuda de profissionais nem por vontade própria:Título VII, Art. 53 – É proibido o oferecimento de tratamento de reversão da orientação sexual ou identidade de gênero, bem como fazer promessas de cura.
O Kit Gay será desnecessário, pois será dever do professor sempre abordar a diversidade sexual e consequentemente estimular a prática:


 Quantas milhares de vezes será necessário repetir que não se reverte de uma orientação sexual para outra? e que se alguém diz que se "curou" é mentira?

Quantas milhares de vezes vamos ter que repetir que:
As principais organizações mundiais de saúde, incluindo muitas de psicologia, não mais consideram a homossexualidade uma doença, distúrbio ou perversão. Desde 1973 a homossexualidade deixou de ser classificada como tal pela Associação Americana de Psiquiatria. Em 1975 a Associação Americana de Psicologia adotou o mesmo procedimento, deixando de considerar a homossexualidade uma doença.20 No Brasil, em 1984, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) posicionou-se contra a discriminação e considerou a homossexualidade como algo não prejudicial à sociedade.21 Em 1985, a ABP foi seguida pelo Conselho Federal de Psicologia, que deixou de considerar a homossexualidade um desvio sexual e, em 1999, estabeleceu regras para a atuação dos psicólogos em relação às questões de orientação sexual, declarando que "a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão" e que os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e/ou cura da homossexualidade.22 23 No dia 17 de maio de 1990, a Assembleia-geral da Organização Mundial de Saúde (sigla OMS) retirou a homossexualidade da sua lista de doenças mentais, a Classificação Internacional de Doenças (sigla CID).23 20 Por fim, em 1991, a Anistia Internacional passou a considerar a discriminação contra homossexuais uma violação aos direitos humanos.23
 (fonte

E seria interessante ler todo o texto e ler tbm os likns para saber direitinho sobre o que se trata, e que está longe do que Malafaias e Felicianos afirmam.



Título X, Art. 60 – Os profissionais da educação têm o dever de abordar as questões de gênero e sexualidade sob a ótica da diversidade sexual, visando superar toda forma de discriminação, fazendo uso de material didático e metodologias que proponham a eliminação da homofobia e do preconceito.
Contos infantis que apresentem casais heterossexuais devem ser banidos se também não apresentarem duplas homossexuais travestidas de “casais:

 Título X, Art. 61 – Os estabelecimentos de ensino devem adotar materiais didáticos que não reforcem a discriminação com base na orientação sexual ou identidade de gênero.
As escolas não podem incentivar a comemoração do Dia dos Pais e das Mães:

 Título X, Art. 62 – Ao programarem atividades escolares referentes a datas comemorativas, as escolas devem atentar à multiplicidade de formações familiares, de modo a evitar qualquer constrangimento dos alunos filhos de famílias homoafetivas.


o Texto do Estatuto diz:

X - DIREITO À EDUCAÇÃO
Art. 59 - Os estabelecimentos de ensino devem coibir, no ambiente escolar,
situações que visem intimidar, ameaçar, constranger, ofender, castigar,
submeter, ridicularizar, difamar, injuriar, caluniar ou expor aluno a
constrangimento físico ou moral, em decorrência de sua orientação sexual ou
identidade de gênero.
Art. 60 - Os profissionais da educação têm o dever de abordar as questões de
gênero e sexualidade sob a ótica da diversidade sexual, visando superar toda
forma de discriminação, fazendo uso de material didático e metodologias que
proponham a eliminação da homofobia e do preconceito.
Art. 61 - Os estabelecimentos de ensino devem adotar materiais didáticos que
não reforcem a discriminação com base na orientação sexual ou identidade de
gênero.


Nem carece escrever mais nada até onde vai a má fé dessa gente ... eles acusam programas contra discriminação pelo simples fato de gostarem e de necessitarem continuar discriminando e ofendendo e humilhando - só pode ser isso... Bolsonaro e seu parceiro-irmão Feliciano que o digam.


Cotas nos concursos públicos para homossexuais assim como já existem para negros no RJ, MS e PR e cotas em empresas privadas com já existe para deficientes físicos:

Título XI, Art. 73 – A administração pública assegurará igualdade de oportunidades no mercado de trabalho a travestis e transexuais, transgêneros e intersexuais, atentando ao princípio da proporcionalidade.
Parágrafo único – Serão criados mecanismos de incentivo a à adoção de medidas similares nas empresas e organizações privadas.


Igualdade de oportunidade é igual a cotas? Eu queria saber se o povo evangélico ia gostar de ser discriminado quando fosse pedir uma vaga de emprego por causa de sua religião, mas eles tem uma Lei que os protege (colocada abaixo na íntegra) mas não suportam que outros tambem sejam protegidos por leis, e chamam essas Leis que visam coibir  a homofobia de "ditadura gay" - só sendo muito demente para pensar assim


 
Casos de pedofilia homossexual irão correr em segredo de justiça:

Título XIII, Art. 80 – As demandas que tenham por objeto os direitos decorrentes da orientação sexual ou identidade de gênero devem tramitar em segredo de justiça.


E eles insistem em relacionar homossexualidade com pedofilia, o que rigorosamente não tem relação alguma, os pedófilos em esmagadora maioria são héteros, os abusos acontecem dentro de casa por pais, avôs, tios irmãos mais velhos e amigos HÉTEROS - O INCESTO É UM DIREITO PATERNO - leiam o texto do link.

 Censura a piadas sobre gays:

Título XIV, Art. 93 – Os meios de comunicação não podem fazer qualquer referência de caráter preconceituoso ou discriminatório em face da orientação sexual ou identidade de gênero.


ué - evangélico gosta quando aparece um personagem evangélico bizarro ?
claro que não! gritam reclamam - fazem um fuá, mas fazer o mesmo com  homossexuais pode porque? Uma lei para si mesmos 




Mensagem de veto Vide Lei n� 12.735, de 2012
Texto compilado
Define os crimes resultantes de preconceito de ra�a ou de cor.

        O PRESIDENTE DA REP�BLICA, fa�o saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:        

        Art. 1� Ser�o punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de preconceitos de ra�a ou de cor.
        Art. 1� Ser�o punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes de discrimina��o ou preconceito de ra�a, cor, etnia, religi�o ou proced�ncia nacional. (Reda��o dada pela Lei n� 9.459, de 15/05/97)
        Art. 2� (Vetado).
        Art. 3� Impedir ou obstar o acesso de algu�m, devidamente habilitado, a qualquer cargo da Administra��o Direta ou Indireta, bem como das concession�rias de servi�os p�blicos.
 
Par�grafo �nico.  Incorre na mesma pena quem, por motivo de discrimina��o de ra�a, cor, etnia, religi�o ou proced�ncia nacional, obstar a promo��o funcional. (Inclu�do pela Lei n� 12.288, de 2010)

        Pena: reclus�o de dois a cinco anos.
        Art. 4� Negar ou obstar emprego em empresa privada. 
        � 1o  Incorre na mesma pena quem, por motivo de discrimina��o de ra�a ou de cor ou pr�ticas resultantes do preconceito de descend�ncia ou origem nacional ou �tnica: (Inclu�do pela Lei n� 12.288, de 2010)
        I - deixar de conceder os equipamentos necess�rios ao empregado em igualdade de condi��es com os demais trabalhadores; (Inclu�do pela Lei n� 12.288, de 2010)
        II - impedir a ascens�o funcional do empregado ou obstar outra forma de benef�cio profissional; (Inclu�do pela Lei n� 12.288, de 2010)
        III - proporcionar ao empregado tratamento diferenciado no ambiente de trabalho, especialmente quanto ao sal�rio. (Inclu�do pela Lei n� 12.288, de 2010)
        � 2o  Ficar� sujeito �s penas de multa e de presta��o de servi�os � comunidade, incluindo atividades de promo��o da igualdade racial, quem, em an�ncios ou qualquer outra forma de recrutamento de trabalhadores, exigir aspectos de apar�ncia pr�prios de ra�a ou etnia para emprego cujas atividades n�o justifiquem essas exig�ncias.
        Pena: reclus�o de dois a cinco anos.
        Art. 5� Recusar ou impedir acesso a estabelecimento comercial, negando-se a servir, atender ou receber cliente ou comprador.
        Pena: reclus�o de um a tr�s anos.
        Art. 6� Recusar, negar ou impedir a inscri��o ou ingresso de aluno em estabelecimento de ensino p�blico ou privado de qualquer grau.
        Pena: reclus�o de tr�s a cinco anos.
        Par�grafo �nico. Se o crime for praticado contra menor de dezoito anos a pena � agravada de 1/3 (um ter�o).
        Art. 7� Impedir o acesso ou recusar hospedagem em hotel, pens�o, estalagem, ou qualquer estabelecimento similar.
        Pena: reclus�o de tr�s a cinco anos.
        Art. 8� Impedir o acesso ou recusar atendimento em restaurantes, bares, confeitarias, ou locais semelhantes abertos ao p�blico.
    Pena: reclus�o de um a tr�s anos.
        Art. 9� Impedir o acesso ou recusar atendimento em estabelecimentos esportivos, casas de divers�es, ou clubes sociais abertos ao p�blico.
        Pena: reclus�o de um a tr�s anos.
        Art. 10. Impedir o acesso ou recusar atendimento em sal�es de cabeleireiros, barbearias, termas ou casas de massagem ou estabelecimento com as mesmas finalidades.
        Pena: reclus�o de um a tr�s anos.
        Art. 11. Impedir o acesso �s entradas sociais em edif�cios p�blicos ou residenciais e elevadores ou escada de acesso aos mesmos:
        Pena: reclus�o de um a tr�s anos.
        Art. 12. Impedir o acesso ou uso de transportes p�blicos, como avi�es, navios barcas, barcos, �nibus, trens, metr� ou qualquer outro meio de transporte concedido.
        Pena: reclus�o de um a tr�s anos.
        Art. 13. Impedir ou obstar o acesso de algu�m ao servi�o em qualquer ramo das For�as Armadas.
        Pena: reclus�o de dois a quatro anos.
        Art. 14. Impedir ou obstar, por qualquer meio ou forma, o casamento ou conviv�ncia familiar e social.
        Pena: reclus�o de dois a quatro anos.
        Art. 15. (Vetado).
        Art. 16. Constitui efeito da condena��o a perda do cargo ou fun��o p�blica, para o servidor p�blico, e a suspens�o do funcionamento do estabelecimento particular por prazo n�o superior a tr�s meses.
        Art. 17. (Vetado).
        Art. 18. Os efeitos de que tratam os arts. 16 e 17 desta Lei n�o s�o autom�ticos, devendo ser motivadamente declarados na senten�a.
        Art. 19. (Vetado).
        Art. 20. Praticar, induzir ou incitar, pelos meios de comunica��o social ou por publica��o de qualquer natureza, a discrimina��o ou preconceito de ra�a, por religi�o, etnia ou proced�ncia nacional. (Artigo inclu�do pela Lei n� 8.081, de 21.9.1990)
        Pena: reclus�o de dois a cinco anos.
       
� 1� Incorre na mesma pena quem fabricar, comercializar, distribuir ou veicular s�mbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz su�stica ou gamada, para fins de divulga��o do nazismo. (Par�grafo inclu�do pela Lei n� 8.882, de 3.6.1994)
        � 2� Poder� o juiz determinar, ouvido o Minist�rio P�blico ou a pedido deste, ainda antes do inqu�rito policial, sob pena de desobedi�ncia:(Par�grafo renumerado pela Lei n� 8.882, de 3.6.1994)
        I - o recolhimento imediato ou a busca e apreens�o dos exemplares do material respectivo;
        II - a cessa��o das respectivas transmiss�es radiof�nicas ou televisivas.
        � 3� Constitui efeito da condena��o, ap�s o tr�nsito em julgado da decis�o, a destrui��o do material apreendido.
(Par�grafo renumerado pela Lei n� 8.882, de 3.6.1994)        
        Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discrimina��o ou preconceito de ra�a, cor, etnia, religi�o ou proced�ncia nacional. (Reda��o dada pela Lei n� 9.459, de 15/05/97)
        Pena: reclus�o de um a tr�s anos e multa.(Reda��o dada pela Lei n� 9.459, de 15/05/97)
        � 1� Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular s�mbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz su�stica ou gamada, para fins de divulga��o do nazismo. (Reda��o dada pela Lei n� 9.459, de 15/05/97)
        Pena: reclus�o de dois a cinco anos e multa.(Inclu�do pela Lei n� 9.459, de 15/05/97)
        � 2� Se qualquer dos crimes previstos no caput � cometido por interm�dio dos meios de comunica��o social ou publica��o de qualquer natureza: (Reda��o dada pela Lei n� 9.459, de 15/05/97)
        Pena: reclus�o de dois a cinco anos e multa.(Inclu�do pela Lei n� 9.459, de 15/05/97)
        � 3� No caso do par�grafo anterior, o juiz poder� determinar, ouvido o Minist�rio P�blico ou a pedido deste, ainda antes do inqu�rito policial, sob pena de desobedi�ncia: (Reda��o dada pela Lei n� 9.459, de 15/05/97) 
        I - o recolhimento imediato ou a busca e apreens�o dos exemplares do material respectivo;(Inclu�do pela Lei n� 9.459, de 15/05/97)
        II - a cessa��o das respectivas transmiss�es radiof�nicas ou televisivas.(Inclu�do pela Lei n� 9.459, de 15/05/97)
        II - a cessa��o das respectivas transmiss�es radiof�nicas, televisivas, eletr�nicas ou da publica��o por qualquer meio;      (Reda��o dada pela Lei n� 12.735, de 2012)
        III - a interdi��o das respectivas mensagens ou p�ginas de informa��o na rede mundial de computadores. (Inclu�do pela Lei n� 12.288, de 2010)
        � 4� Na hip�tese do � 2�, constitui efeito da condena��o, ap�s o tr�nsito em julgado da decis�o, a destrui��o do material apreendido. (Inclu�do pela Lei n� 9.459, de 15/05/97)
        Art. 21. Esta Lei entra em vigor na data de sua publica��o. (Renumerado pela Lei n� 8.081, de 21.9.1990)
        Art. 22. Revogam-se as disposi��es em contr�rio. (Renumerado pela Lei n� 8.081, de 21.9.1990)
        Bras�lia, 5 de janeiro de 1989; 168� da Independ�ncia e 101� da Rep�blica.
JOS� SARNEY
Paulo Brossard
Este texto n�o substitui o publicado no DOU de 6.1.1989 e retificada em 9.1.1989




 e outra lei para os homossexuais porque mesmo?
ou melhor - eles NÃO QUEREM SABER DE NADA QUE POSSA VIR COMBATER A HOMOFOBIA - lamentável essa "fé" tão cruel a esse ponto.... cruel e mentirosa

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Evangélicos e Gays: Algozes ou vítimas?



 unisinos

"O problema em si não é a religião evangélica propriamente dita, mas é a contradição que há no discurso hegemônico em relação aos princípios da própria religião. O direito de ser contra a homoafetividade ou qualquer prática de âmbito privado se encerra em seu próprio corpo e em sua própria vida. Nem mesmo há direito sobre os corpos dos filhos, caso eles/as sejam gays, cada um tem que dar conta de si e ponto", escreve Edson Elias de Morais, professor de sociologia, mestrando em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Londrina, graduação em Ciências Sociais-UEL e Bacharel em Teologia-Faculdade Teológica Sul Americana.
Segundo ele, "o que os homoafetivos querem é simplesmente respeito e liberdade sobre eles mesmos".

Eis o artigo.

O debate sobre os evangélicos e a causa dos homoafetivos tem sido pauta todos os dias nos jornais e nas redes sociais, principalmente depois do evento Malafaia/Feliciano e seus polêmicos discursos. No dia 19 de abril um jovem de 23 anos morreu após cair/se jogar da torre telefônica em Rondônia e o site Uol postou como título da reportagem: “Suicídio: Jovem gay se joga de torre em Rondônia após ser rejeitado por família evangélica”.

Casos como este, e outros que não são revelados, nos faz pensar sobre a dor e a tristeza do preconceito. E traz à luz o antagonismo da fé que, ao invés de promover a vida e a liberdade, promove a rejeição, o sofrimento e a morte. Percebemos nisto que em tempos pós-modernos a cosmovisão mágica voltou com todo fôlego e trouxe à tona o preconceito adormecido e escondido do brasileiro supostamente gentil, acolhedor e "cordial", mas esses valores servem apenas para seu algoz movido pelo espírito submisso. Porém, quando este, supostamente cordial, encontra-se com alguém que considera inferior, transforma-se também num feroz algoz.

Mas há aqueles que não concordam com a associação direta dos evangélicos ao preconceito contra os gays e afirmam que é perseguição religiosa, é a “cristo-fobia”, “evangélico-fobia” e tantos neologismos vazios. Outros enfrentam o debate tentando mostrar que há evangélicos que não são preconceituosos, embora não concorde com a prática homossexual. Outro argumento que é possível ser encontrado nos debates é de que os males não são exclusivos dos evangélicos, mas encontra-se também entre os mais variados setores da sociedade e acusam todos aqueles que criticam tais posturas também de preconceituosos. Portanto, veem nos críticos e nos militantes do movimento GLBT um algoz contra sua “liberdade religiosa”, reproduzindo as bravatas de Malafaia/Feliciano. Assim, quem é vítima de quem?

A história, tristemente, relata casos como o da Ku Klux Klan encabeçada por evangélicos batistas nos Estados Unidos no século XX, motivados para combater/matar negros que tentavam adquirir terras e bens, em nome dos protestantes americanos brancos. No período Medieval é que se encontram relatos até datas muito recentes, os canhotos eram estigmatizados de enviados do Diabo, xingados de “mão do Diabo” e que deviam fazer com a “mão certa, a direita”. Em italiano canhoto é “mancino”, que também dá a ideia de “pessoa desonesta”; esquerdo é “sinistro”, que está diretamente associado ao Diabo.

Tivemos também luteranos alemães que apoiaram Hitler no horrendo Holocausto, assassinando milhares de judeus, negros, homossexuais e deficientes físicos e mentais. No Brasil do século XX houve inúmeros padres, bispos e pastores evangélicos que denunciaram seus irmãos na fé para o DOPS, dos quais muitos nunca retornaram para suas casas, fato que está sendo escancarado com a Comissão da Verdade. Além de tantos outros casos.

Mas, ao mesmo tempo, não podemos deixar de citar que a religião pode ser um catalizador de boas ações e luta contra a desigualdade e injustiça. Temos o exemplo de Dietrich Bonhoeffer, que projetou o assassinato de Hitler em nome do evangelho e das vidas que estavam sendo ceifadas por uma causa desumana - sua sentença foi a morte. Tivemos, no Brasil, militantes da Teologia da Libertação que sofreram perseguições, morte por causa também do evangelho contra a opressão da Ditadura Militar, e também outros casos de humanização e direito a vida e a liberdade em nome do Sagrado. Fica explícito nesses e tantos outros casos que a luta é em nome do EVANGELHO, mas não em nome dos EVANGÉLICOS.

Estão certos quando afirmam que nem todos os evangélicos ou cristãos são preconceituosos. Como também, que o preconceito está permeado em todos os segmentos da sociedade brasileira. E o exemplo disto é a REDE FALE, CONIC, Igreja Anglicana que se posicionaram enfaticamente contra as barbaridades do Malafaia/Feliciano. Desta forma, dizer que todos são iguais é realmente um equívoco grotesco e preconceituoso.

Mas veja bem, o número de evangélicos tem crescido no Brasil, como também o número de crentes e católicos que apoiam publicamente a postura do Malafaia/Feliciano, fato que tem se tornado público, revelando seus preconceitos escondidos ou mascarados. É sabido que entre os espíritas, os membros de religiões afro-brasileira, os sem-religião, os ateus e outros, a compreensão sobre a liberdade, o direito e a "normalidade" dos homoafetivos são muito mais aceitos que entre religiosos que professam o cristianismo (digo isso de forma genérica e sob perspectiva de tendência).

Acontece que os evangélicos proclamam em alto e bom tom o discurso do amor, da paz e liberdade religiosa, da misericórdia, graça e compaixão, e sob esta bandeira espera-se que vivam e promovam estes valores para as outras pessoas, como ensina o Evangelho, sua regra de fé e prática. Mas quando outra pessoa afirma e reafirma uma postura ou identidade fora dos padrões morais do cristianismo ocidental é taxado como fora dos padrões de Deus e infiéis.

Esta postura não é diferente da do catolicismo medieval que afirmava: Extra Ecclesiam nulla salus [fora da igreja não há salvação], os evangélicos e pastores têm reproduzido isso muito bem, e quem conhece os livros teológicos de Rubem Alves saberá muito do que estou falando. Portanto, a crítica está sobre os evangélicos, porque são eles que estão gritando contra os direitos dos corpos alheios. Se eles são contra a prática homoafetiva, então não tenham práticas homossexuais, mas não queiram propor o padrão moral individual sobre outras pessoas que, muitas vezes, não professam a mesma fé.

Dizer que é contra a prática sexual de outra pessoa, no caso, dos gays é tão ilógico e irracional, quanto seria se eles dissessem que os evangélicos não pudessem se casar, ou ter filhos, pois não compete a ninguém ditar o que é certo ou errado para a vida particular das outras pessoas. O problema dos pastores e padres é que eles se acham "pais", "donos", "senhores" da vida alheia e, com isso, determinam, ensinam o que é certo e errado, sob pena e punição, e jogam tudo isso nas costas de Deus, para legitimar seus próprios preconceitos.

Não podemos fechar os olhos para o horror que tem acontecido e que está explícito para quem quiser ver. Se o caso deste jovem fosse isolado toda essa discussão seria desconsiderada, mas bem sabemos que não é! Há inúmeros relatos de pessoas que rompem com suas famílias por causa de posturas semelhantes, outras pessoas vivem sob a pressão da suposta "cura gay" e tantos outros casos de opressão e até mesmo autoflagelo.

Ocorre que a cosmovisão evangélica é, em sua grande maioria, maniqueísta e
reproduz tenazmente a frase: "se não é por nós é contra nós" e por ter a compreensão de que a homossexualidade é pecado, logo associa ao Diabo e ao desvio dos planos de Deus. Qual é o resultado desta conta metafísica? Portanto, associar o gay ou a homoafetividade ao mal é mais do que comum! Quantos e quantos casos de "exorcismos", "cura interior", "aconselhamento pastoral para deixar de ser gay”, “indução a uma vida de eunuco" e “quebra de maldição” são direcionados para os homoafetivos.

O caso Malafaia/Feliciano tem sido um estopim a essa postura que estava ocultada e vivenciada no âmbito privado, mas que agora toma o espaço público. Como já disse: é obvio que há cristãos coerentes, sérios e respeitosos e que sabem de seus limites quanto aos direitos daqueles que são diferentes. Mas a atualidade tem demonstrado uma tendência evangélica, e é exatamente esta quem tem sido a criticada - e com muita razão - e deverá ser combatida, pois senão voltaremos aos tempos de obscurantismos em tempos de sociedade laica, isto é, sem uma religião única e o oficial, mas ao mesmo tempo, resguardando a pluralidade e não somente religiosa.

O problema em si não é a religião evangélica propriamente dita, mas é a contradição que há no discurso hegemônico em relação aos princípios da própria religião. O direito de ser contra a homoafetividade ou qualquer prática de âmbito privado se encerra em seu próprio corpo e em sua própria vida. Nem mesmo há DIREITO sobre os corpos dos filhos, caso eles/as sejam gays, cada um tem que dar conta de si e ponto.

O que os homoafetivos querem é simplesmente respeito e liberdade sobre eles mesmos. A suposta “ditadura-gay” é um terrorismo ideológico que religiosos mal intencionados têm disseminado sobre uma massa desinformada e que absorve tais ideias como esponjas. Se os evangélicos e católicos querem ser testemunhas fieis de seu mestre, sejam como ele foi: inclusivo. E lute contra a religião/religiosidade que promove o medo, a perseguição e a morte, como ele fez em sua época. Quem é o algoz e quem é a vítima? A resposta depende de quem executa a perseguição e de quem é perseguido e por quais motivos.

Em defesa do Estado Laico

de barcaparaavalon

quarta-feira, 3 de agosto de 2011


Aderindo à campanha encabeçada pelo blog Livres Pensadores
 em defesa do Estado Laico...

A Democracia e o Estado Laico exigem que aqueles que motivados pela religião
traduzam suas opiniões em valores Universais ao invés de valores religiosos – baseando-se em seus dogmas e textos sagrados

É um absurdo ainda termos que conviver com um fundamentalismo religioso que pretende impor à todos as crenças de uma pretensa maioria, como se isso fosse a expressão máxima de Liberdade Religiosa, esquecendo propositadamente que essa “Liberdade” de alguns fere a liberdade de outros.


Acho uma graça pessoas que se dizem "entendidas"
alegarem que Democracia é a vontade da maioria


Democracia é para TODOS
não existe isso onde uma minoria 
deva se adequar à vontade de uma maioria
e a seus dogmas...

para esses "cristãos" não basta poder seguir suas crenças e dogmas
dentro de suas casas, e em suas Igrejas
eles querem que TODOS façam o mesmo

isso é o que eu chamo de Ditadura Cristã que sempre existiu e agora está a cada dia mais e mais agressiva buscando a cada dia mais e mais espaço


que a Bíblia e os dogmas cristão sejam seguidos por quem achar que deva
mas não poderá nunca ser base para reger, orientar e decidir a vida de TODOS

Deputados perdem seu tempo e nosso dinheiro
criando Leis para favorecer a própria religião e religiosos
e apenas citando alguns exemplos:

de Paulou Lopes 2011/06/ Deputado de SP quer crucifixo na escola
Deputado de SP quer crucifixo na escola por representar “a moralidade do povo brasileiro", a qual, segundo ele, vem sofrendo corrosão. Ele disse que, em contrapartida, "o crucifixo enriquece o significado a vida."


no texto do projeto de lei os gastos com a compra e instalação do crucifixo serão cobertos pelo Orçamento do Estado.


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LIVROS DIDÁTICOS CATÓLICOS: O ENSINO RELIGIOSO E A
DISCRIMINAÇÃO DE RELIGIÕES AFRO-DESCENDENTES
GUEDES, Maristela Gomes de Souza – PUC-Rio
GT-12: Currículo
Agência Financiadora: CAPES

onde a autora disserta sobre os livros didáticos de educção religiosa editados pela Igreja Católica e distribuida na rede pública do Rio de Janeiro e de outras cidades, em evidente desrespeito

 "a Constituição, 
burlam a própria lei do Ensino Religioso, 
discriminam religiões afro-descendentes 
e representam um retrocesso em importantes
conquistas de educadores e educadoras preocupados (as) 
com a diversidade do país."
em .pdf
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BAHIA, Brasil, julho de 2008 (LifeSiteNews.com) — Um juiz do estado da Bahia, Brasil, ordenou o confisco de um livro escrito pelo padre Jonas Abib, no qual ele condena a feitiçaria como imoral.


O livro — “Sim, Sim! Não, Não! Reflexões de Cura e Libertação” — adverte os leitores contra os perigos do ocultismo, inclusive as religiões afro-brasileiras conhecidas como “espiritualismo”. De acordo com o site do Pe. Abib, o livro já teve 81 reimpressões e vendeu mais de 400 mil exemplares.



O livro Orixás, Caboclos e Guias Deuses ou Demônios? de Edir Macedo também foi censurado pelo Ministério Público Federal. - por intolerância religiosa



ah! sim! é verdade
os piedosos cristãos até toleram uma cultura Afro - desde que sejam eles que ensinem - do modo deles

afinal eles amam os Afros - só não concordam com suas práticas

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notícia de maio desse ano diz:
ONU critica Brasil por permitir ensino religioso em escolas públicas
por Jamil Chade, d'O Estado de S.Paulo


Centenas de escolas públicas em pelo menos 11 Estados do Brasil não seguem os preceitos do caráter laico do Estado e impõem o ensino religioso, alerta a Organização das Nações Unidas. Em relatório a ser apresentado na semana que vem ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, a situação do Brasil é criticada.

O documento foi preparado pela relatora da ONU para o direito à cultura, Farida Shaheed, que também alerta que intolerância religiosa e racismo "persistem" na sociedade brasileira.


A relatora apela por uma posição mais forte por parte do governo para frear ataques realizados por "seguidores de religiões pentecostais" contra praticantes de religiões afro-brasileiras no País. Uma das maiores preocupações é o com o ensino religioso, assunto que pôs Vaticano e governo em descompasso diplomático.


Os Estados citados por Farida, que visitou o País no final do ano passado, são Alagoas, Amapá, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.


A relatora diz ter recolhido pedidos para que o material usado em aulas de religião nas escolas públicas seja submetido a uma revisão por especialistas, como no caso de outros materiais de ensino. Além disso, "recursos de um Estado laico não devem ser usados para comprar livros religiosos para escolas", esclarece.


Para Farida, "deixar o conteúdo de cursos religiosos ser determinado pelo sistema de crença pessoal de professores ou administradores de escolas, usar o ensino religioso como proselitismo, ensino religioso compulsório e excluir religiões de origem africana do curriculum foram relatados como principais preocupações que impedem a implementação efetiva do que é previsto na Constituição".
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Roseli explica que o modelo brasileiro é pouco usual nos países em que há total separação entre Estado e religião. "Até Portugal, que no regime de Salazar tornou obrigatório o ensino religioso, aboliu as aulas. Educação religiosa deve ser restrita aos colégios confessionais. Lá, o pai matricula consciente."
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quinta-feira, 24 de junho de 2010


Vereadores de Ibiúna aprovam lei que obriga leitura da Bíblia



Por unanimidade, os vereadores de Ibiúna (SP) aprovaram lei que obriga a leitura de um trecho da Bíblia na abertura das sessões da Câmara.


A lei é de autoria do vereador e evangélico Ismael Martins Pereira (foto). Ele é do PRB, partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus.

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domingo, 27 de fevereiro de 2011
Pesquisa revela que metade das escolas tem ensino religioso




Vida de Jesus em quadrinhos para escolas


por Angela Pinho, da Folha


"O que são as histórias da Bíblia? Fábulas, contos de fadas?", pergunta a professora do 3º ano do ensino fundamental. "Não", respondem os alunos. "São reais!"


A cena, numa escola pública de Samambaia, cidade-satélite de Brasília, precede aula sobre a criação do universo por Deus em sete dias. O colégio é um dos 98 mil do país (entre públicos e particulares) que ensinam religião.

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sexta-feira, 11 de março de 2011
Evangélicos defendem ensino religioso e criticam 'ditadura do laicismo'

A Omebe (Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil) criticou o parecer do CME (Conselho Municipal de Educação) do Rio contra a implantação do ensino religioso nas escolas públicas.
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O pastor Francisco Nery, coordenador do departamento de ensino religioso da Omebe, afirmou que decisões como a do conselho “privam o aluno da oportunidade de escolha e estabelece uma ditadura do laicismo”.

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Livro de religião de escolas públicas associa ateu ao nazismo

O estudo “Laicidade: o Ensino Religioso no Brasil”, da Unb (Universidade de Brasília), constatou que um livro da lista dos 25 de ensino religiosos mais adotados por escolas públicas do país associa a pessoa sem religião ao nazismo


“É sugerido que um ateu tende a ter comportamentos violentos e ameaçadores”, disse Débora Diniz, uma das autoras do estudo.


Ela afirmou que, no geral, os livros impõem “uma espécie de catecismo cristão”. Jesus aparece 20 vezes mais que Lutero, referência do protestantismo, e 12 em relação ao budista Dalai Lama. Um líder religioso indígena é citado sem informação de sua biografia.


"Há uma clara confusão entre o ensino religioso e a educação cristã", disse. "Cristãos tiveram 609 citações nos livros e as religiões afro-brasileiras, tratadas como 'tradições', apenas 30.”


Os livros também são homofóbicos. Relacionam a homossexualidade a “desvio moral”, “doença física ou psicológica”, e “conflitos profundos”.


Um deles propõe a seguinte questão: "Se isso [a homossexualidade] se tornasse regra, como a humanidade iria se perpetuar?".
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Em 2009, uma escola pública de Macaé (RJ), uma professora umbandista “ousou” falar nas aulas de Literatura Brasileira sobre o livro‘Lendas de Exu, do autor Adilson Martins.

A professora Maria Cristina Marques conta que foi proibida de dar aulas após usar a obra, recomendada pelo Ministério da Educação (MEC). Ela, na época, entrou com notícia-crime no Ministério Público por se sentir vítima de intolerância religiosa.

Detalhe.
A professora Maria Cristina é umbandista e a diretora desta escola é evangélica.


A Secretaria de Educação de lá abriu sindicância e, como não houve acordo entre as partes, encaminhou o caso à Procuradoria-Geral de Macaé. Em nota, a secretaria informou que “a professora envolvida está em seu ambiente de trabalho, lecionando junto aos alunos de sua instituição”. A professora voltou a lecionar e disse: “Voltei, mas fui proibida até por mães de alunos, que são evangélicas, de dar aula sobre a África. Algumas disseram que estava usando a religião para fazer magia negra e comercializar os órgãos das crianças. Me acusaram de fazer apologia do diabo”, contou Maria Cristina.

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segunda-feira, 4 de julho de 2011
Lei de evangélico multa no Rio biblioteca que não tiver Bíblia




O governador Sérgio Cabral (PMDB) sancionou hoje (4) lei de autoria do deputado evangélico Edson Albertassi (PMDB), 42, que obriga as bibliotecas do Estado a terem Bíblia. A biblioteca que descumprir a lei será multada em R$ 2.130 e, no caso de reincidência, em R$ 4.260.


A lei é polêmica porque o Estado, por ser laico, não pode fazer imposições de cunho religioso, ainda mais em se tratando de uma determinação que beneficia uma única denominação, no caso a cristã. A lei deixa de fora, por exemplo, livros espíritos, ao Corão e ao Torá.


O mesmo deputado apresentou projeto de lei para cada uma destas propostas:
1 -instituição do ensino religioso obrigatório,
2 - leitura da Bíblia antes do começo das aulas,
3 - isenção de IPVA às igrejas e de ICMS na compra de automóveis
4 - e a inscrição da frase “Deus seja Louvado” nas contas das concessionárias de serviços públicos.


Albertassi é diácono da Assembleia de Deus de um templo da cidade de Volta Redonda.


Em setembro do ano passado, Albertassi conseguiu sanção para uma norma que altera a lei de incentivos fiscais de modo a beneficiar a produção e apresentação de música gospel.


O deputado tem uma rádio FM de músicas evangélicas.


Em setembro do ano passado, Albertassi conseguiu sanção para uma norma que altera a lei de incentivos fiscais de modo a beneficiar a produção e apresentação de música gospel.


O deputado tem uma rádio FM de músicas evangélicas.


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isso que eu chamo em legislar em causa própria
e ainda dizem que cristão é perseguido?


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Lei do ensino religioso no Rio une religiões contra Igreja Católica


A maioria dos representantes das religiões se posicionou em audiência pública na semana passada contra o projeto de lei que prevê a implantação do ensino religioso nas escolas públicas municipais do Rio porque entende que isso reforçará a hegemonia da Igreja Católica na educação.


O padre Paulo Alves Romão e o deputado federal católico Márcio Pacheco (PSC) só não ficaram isolados porque o sheikt Ahmad Mohammed, presidente da Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento Islâmico, disse que os estudantes devem ter esse tipo de orientação porque muitas vezes a família não tem tempo de fazê-lo. O argumento do padre foi de que ensino religioso não é catequese e o do deputado de que "crianças pobres também precisam ter educação completa".


O cigano Mio Vacite de certa maneira respondeu ao muçulmano. “A impressão que passa é de que se a pessoa não tiver educação religiosa ou ela é vagabunda ou bandida", disse. “Tenho medo da ditadura religiosa. Se estamos em um país democrático, temos de pensar muito. A moral não está só na religião.”


O bruxo Og Sperle, sacerdote da religião Wicca, alvejou a Igreja Católica em seu ponto mais sensível: “A religião não tem a premissa de moldar o caráter porque, se assim fosse, não teríamos tantos casos de pedofilia em igrejas.”


O bispo evangélico e vereador Jorge Braz (PTdoB) foi direto: “Chega de hegemonia!”. Ele manifestou o temor de que a lei seja aprovada porque a maioria dos parlamentares é católica...
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Pr. Marco Feliciano apresenta projeto “Papai do Céu na Escola"


Este projeto de lei tem por objetivo cuidar da formação básica do cidadão durante a infância, criando o Programa Nacional Papai do Céu na Escola.
13/4/2011 18:42:00

Este projeto de lei tem por objetivo cuidar da formação básica do cidadão durante a infância, criando o Programa Nacional Papai do Céu na Escola.


Valendo-se da legislação vigente, que já contempla o ensino religioso como disciplina integrante do currículo escolar do ensino fundamental, o programa tem o propósito de nortear essa disciplina, de forma a disseminar, de uma maneira lúdica, a diversidade religiosa do país, os valores morais, a cultura da paz e o respeito às diferentes crenças. (cultura da paz? discriminando tudo e todos como eles fazem?)


O ensino religioso é a base histórica dos princípios morais e éticos da sociedade e nossos pequenos cidadãos precisam conhecer esses ensinamentos. O Programa “Papai do Céu na Escola” levará esse conhecimento em uma linguagem apropriada a faixa etária das nossas crianças, com material didático apropriado e elaborado com a participação de diversos segmentos da sociedade que se dedicam à área.


É importante lembrar que paises mais desenvolvidos, que aboliram de sua grade curricular o ensino religioso, sofreram graves ataques contras escolas e famílias foram afetadas por monstruosidades deixando uma marca inesquecível e irreparável na sociedade mundial.


Por isso, precisamos resgatar o ensino religioso em nosso país de maneira sábia, simples, coerente e contínua. Queremos ver os filhos desta Nação olhando para a imensidão do cosmos e dizendo: HÁ UM PAPAI DO CÉU QUE CUIDA DE NÓS!.




SITE OFICIAL DO PROJETO



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e temos que concordar mesmo com o Godim
que afirma que Neopentecostais querem assumir o poder do Brasil
.

ele sabe o que afirma
eles sonham em se tornar 50% (ou mais) da população...

ele mesmo escreve: ‘Deus nos livre de um Brasil evangélico’


De acordo com o pastor, a devastação não se restringiria à cultura e à literatura brasileira.

“Como ficaria a Universidade em um Brasil dominado por evangélicos? Os chanceleres denominacionais cresceriam, como verdadeiros fiscais, para que se desqualificasse o alucinado Charles Darwin. Facilmente se restabeleceria o criacionismo como disciplina obrigatória em faculdades de medicina, biologia, veterinária. Nietzsche jazeria na categoria dos hereges loucos e Derridá nunca teria uma tradução para o português. Mozart, Gauguin, Michelangelo, Picasso? No máximo, pesquisados como desajustados para ganharem o rótulo de loucos, pederastas, hereges.”


...Um Brasil evangélico acirraria o preconceito contra a Igreja Católica e viria a criar uma elite religiosa, os ungidos, mais perversa que a dos aiatolás iranianos.”


Mais: “Toda a teocracia se tornará totalitária, toda a tentativa de homogeneizar a cultura, obscurantista e todo o esforço de higienizar os costumes, moralista”.

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terça-feira, 12 de julho de 2011

Pastores desafiarão lei da homofobia se ela for aprovada, diz Malafaia



Se a Lei da Homofobia -- prevista no Projeto de Lei 122/06 -- for aprovada, todos os pastores do país vão desafiá-la com uma pregação contra a homossexualidade, disse Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.


“Isso já está combinado”, afirmou. “Vão ter de arrumar cadeia para [tanto] pastor. Vamos ver o que vai valer, se a Constituição ou se essa porcaria que eles [homossexuais] estão chamando de lei.”


Malafaia informou que, se essa “lei do privilégio” for aprovada, as igrejas vão fazer de tudo para derrubá-la, recorrendo inclusive ao STF (Supremo Tribunal Federal). “Não vai ter moleza, não.”


Para o pastor, o PL 122 afronta a Constituição, que garante a liberdade de expressão, e, por isso, não acredita que seja aprovado.


Em entrevista de cerca de 18 minutos ao site SRZD, do jornalista Sidney Rezende, que também é apresentador da Globo News, Malafaia falou que há duas referência bíblicas sobre o dízimo, dos temores deles e do seu objetivo de um dia se tornar o pastor da maior denominação evangélica do país.


Também criticou o bispo Edir Macedo, da Igreja Universal, que, segundo ele, comprou a TV Record com “dinheiro sagrado”, do dízimo, para, agora, estar difundindo “lixo moral”.




heheheh
ainda bem que Malafaia e Macedão brigam feito moleques

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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Deputado quer anistiar diretores caloteiros de entidades religiosas

O deputado evangélico Roberto Santiago (foto), 53, do PV-SP, pediu o desarquivamento do Projeto de Lei 4986/2009 que concede anistia a diretores de entidades religiosas do setor hospitalar que deixaram de recolher a contribuição previdenciária de trabalhadores.
...
Diz o artigo 1º do PL: “Esta Lei concede anistia aos diretores, gestores e empregados das Santas Casas de Misericórdia, entidades hospitalares sem fim econômico, hospitais de natureza religiosa e entidades de saúde de reabilitação física de deficientes sem fins lucrativos que, durante sua administração, praticaram as condutas descritas no artigo 168-A, caput e § 1°, do Código Penal”.


O artigo do Código Penal ao qual o deputado se refere estabelece prisão de dois a cinco anos, além de multa, a quem não recolheu a contribuição da Previdência Social dos trabalhadores.


Ou seja, o deputado Santiago quer livrar esses devedores da Justiça.


Como justificativa, ele argumentou que “muitas vezes” os responsáveis pela administração desses estabelecimentos não recolhem a contribuição por causa de dificuldades financeiras. “As entidades assistenciais vivem asfixiadas por cobranças que se elevam conforme aumenta a demanda pelos seus serviços.”


O deputado não levou em consideração que as entidades filantrópicas e de assistência social, além das ongs, têm sido alvos prediletos de golpes dos criminosos de colarinho branco.


Ele também se “esqueceu” dos trabalhadores que foram prejudicados.




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Ibope revela que 77% dos evangélicos são contra a união de casais gays

Os evangélicos (incluindo quem se declara protestante) são o grupo religioso que mais repudia a união de casais de pessoas do mesmo sexo. Deles, 77% são contra esse tipo de união, de acordo com pesquisa nacional feita pelo Ibope entre os dias 14 e 18 de julho com 2.002 pessoas de 142 cidades.



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No Paraná, houve mais um caso de quebra de imagens de igreja



A Polícia Civil de Telêmaco Borga (PR) prendeu na segunda-feira (25) a evangélica Marisa de Souza Neris (foto), 40, sob a acusação de ter destruído imagens da igreja matriz.


Marisa quebrou quatro imagens, entre elas a de Nossa Senhora de Fátima, a padroeira da cidade.

Policiais afirmaram que a mulher justificou o ato com a necessidade de acabar com “aquelas coisas do demônio”.

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e coloco abaixo postagem de uma amiga...
(Meia de Seda)
Um Estado verdadeiramente Laico dá a liberdade para qualquer cidadão seguir sua crença de forma plena, sem por isso invadir a liberdade daqueles que não o desejarem; não prende uma população tão plural como a nossa a dogmas e atavismos com os quais não concorda e que lutamos tanto para nos desvencilhar


No panorama atual, o que vejo são 6 dúzia de pessoas ambiciosas usando a religião para chegar ao poder, manipulando a grande massa que sempre lhes serviu de curral eleitoral a odiar, sim, a odiar grupos de minoria que não oferecem perigo a ninguém; a essa 6 dúzia estão aliando-se militares herdeiros do poder conseguido com o golpe de 64, inconformados com o toque democrático que recebeu nosso país, usando o mesmo modus operandi da época, intensificado pela abrangência da mídia dos dias atuais, lembrando Goebbels de Hitler (sem medo de exagerar).


As pessoas que hoje estão aqui na comu, em outras pgs da internet, em cafés filosóficos, os autores de teatro, enfim, a intelectualidade atual, e o povo comum mas que aprendeu por si a pensar, a criticar, a provocar (e com isso a construir essa sociedade) correm um sério risco de se verem novamente censurados, tolhidos por leis que proíbam a livre manifestação do pensamento lógico, científico, contestador.


Se com uma Constituição que prega a laicidade, já há um abuso absurdo por parte dos religiosos que não medem esforços para conseguirem, mesmo que inescrupulosamente como acontecido recentemente, os objetivos insanos a que se propuseram, imagine se um desses segmentos tenha sua palavra amparada pela Lei?


Deixando claro que não estou falando da religiosidade das pessoas, falo de setores religiosistas; e que uma constituição laica não é uma Constituição atéia, como muitos afirmam; é uma constituição que respeita toda crença ou ausência dela.


Se for pra perder a laicidade, então que TODAS as religiões sejam IGUALMENTE ouvidas, o que penso ser impossível; é bem mais viável, prático e justo, que NENHUMA seja favorecida para garantir 'a justiça igual para todos'.


E mesmo assim haverá muito ainda o que fazer.
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http://www.youtube.com/watch?v=q2Qo0lo6MZg

esse vídeo é fantástico e aterrador
e, ao mesmo tempo que meu horror aumenta,
me alegro que finalmente outras vozes se levantam contra esse fundamentalismo cristão perverso e doentio

anos atrás (e nem faz tanto tempo assim)
eu levantei essa bandeira contra essa dominação cristã
e fui por diversas vezes duramente criticada
e mesmo nos silêncios ficava um tom de censura por eu estar sendo intolerante com os "irmãos Evangélicos/Cristãos"

pois bem
agora outras vozes também se levantam
e espero que em breve sejam tantas vozes a ponto de calar de vez essa corja de aves de rapina

e isso jamais seria intolerância religiosa
mas simplesmente intolerância aos abusos cometidos em nome de uma fé mercenária, estúpida e discriminatória

quem discrimina não pode ser tolerado
sob o risco de sermos todos esmagados pela Ditadura Cristã

e deixo um poema que fala sobre isso:


"No caminho com Maiakóvski”

do poeta brasileiro Eduardo Alves da Costa
e o trecho que destaco é o seguinte:

Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.

Na Segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.

E já não podemos dizer nada.

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