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sexta-feira, 10 de maio de 2013

Em defesa do Estado Laico

de barcaparaavalon

quarta-feira, 3 de agosto de 2011


Aderindo à campanha encabeçada pelo blog Livres Pensadores
 em defesa do Estado Laico...

A Democracia e o Estado Laico exigem que aqueles que motivados pela religião
traduzam suas opiniões em valores Universais ao invés de valores religiosos – baseando-se em seus dogmas e textos sagrados

É um absurdo ainda termos que conviver com um fundamentalismo religioso que pretende impor à todos as crenças de uma pretensa maioria, como se isso fosse a expressão máxima de Liberdade Religiosa, esquecendo propositadamente que essa “Liberdade” de alguns fere a liberdade de outros.


Acho uma graça pessoas que se dizem "entendidas"
alegarem que Democracia é a vontade da maioria


Democracia é para TODOS
não existe isso onde uma minoria 
deva se adequar à vontade de uma maioria
e a seus dogmas...

para esses "cristãos" não basta poder seguir suas crenças e dogmas
dentro de suas casas, e em suas Igrejas
eles querem que TODOS façam o mesmo

isso é o que eu chamo de Ditadura Cristã que sempre existiu e agora está a cada dia mais e mais agressiva buscando a cada dia mais e mais espaço


que a Bíblia e os dogmas cristão sejam seguidos por quem achar que deva
mas não poderá nunca ser base para reger, orientar e decidir a vida de TODOS

Deputados perdem seu tempo e nosso dinheiro
criando Leis para favorecer a própria religião e religiosos
e apenas citando alguns exemplos:

de Paulou Lopes 2011/06/ Deputado de SP quer crucifixo na escola
Deputado de SP quer crucifixo na escola por representar “a moralidade do povo brasileiro", a qual, segundo ele, vem sofrendo corrosão. Ele disse que, em contrapartida, "o crucifixo enriquece o significado a vida."


no texto do projeto de lei os gastos com a compra e instalação do crucifixo serão cobertos pelo Orçamento do Estado.


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LIVROS DIDÁTICOS CATÓLICOS: O ENSINO RELIGIOSO E A
DISCRIMINAÇÃO DE RELIGIÕES AFRO-DESCENDENTES
GUEDES, Maristela Gomes de Souza – PUC-Rio
GT-12: Currículo
Agência Financiadora: CAPES

onde a autora disserta sobre os livros didáticos de educção religiosa editados pela Igreja Católica e distribuida na rede pública do Rio de Janeiro e de outras cidades, em evidente desrespeito

 "a Constituição, 
burlam a própria lei do Ensino Religioso, 
discriminam religiões afro-descendentes 
e representam um retrocesso em importantes
conquistas de educadores e educadoras preocupados (as) 
com a diversidade do país."
em .pdf
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BAHIA, Brasil, julho de 2008 (LifeSiteNews.com) — Um juiz do estado da Bahia, Brasil, ordenou o confisco de um livro escrito pelo padre Jonas Abib, no qual ele condena a feitiçaria como imoral.


O livro — “Sim, Sim! Não, Não! Reflexões de Cura e Libertação” — adverte os leitores contra os perigos do ocultismo, inclusive as religiões afro-brasileiras conhecidas como “espiritualismo”. De acordo com o site do Pe. Abib, o livro já teve 81 reimpressões e vendeu mais de 400 mil exemplares.



O livro Orixás, Caboclos e Guias Deuses ou Demônios? de Edir Macedo também foi censurado pelo Ministério Público Federal. - por intolerância religiosa



ah! sim! é verdade
os piedosos cristãos até toleram uma cultura Afro - desde que sejam eles que ensinem - do modo deles

afinal eles amam os Afros - só não concordam com suas práticas

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notícia de maio desse ano diz:
ONU critica Brasil por permitir ensino religioso em escolas públicas
por Jamil Chade, d'O Estado de S.Paulo


Centenas de escolas públicas em pelo menos 11 Estados do Brasil não seguem os preceitos do caráter laico do Estado e impõem o ensino religioso, alerta a Organização das Nações Unidas. Em relatório a ser apresentado na semana que vem ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, a situação do Brasil é criticada.

O documento foi preparado pela relatora da ONU para o direito à cultura, Farida Shaheed, que também alerta que intolerância religiosa e racismo "persistem" na sociedade brasileira.


A relatora apela por uma posição mais forte por parte do governo para frear ataques realizados por "seguidores de religiões pentecostais" contra praticantes de religiões afro-brasileiras no País. Uma das maiores preocupações é o com o ensino religioso, assunto que pôs Vaticano e governo em descompasso diplomático.


Os Estados citados por Farida, que visitou o País no final do ano passado, são Alagoas, Amapá, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.


A relatora diz ter recolhido pedidos para que o material usado em aulas de religião nas escolas públicas seja submetido a uma revisão por especialistas, como no caso de outros materiais de ensino. Além disso, "recursos de um Estado laico não devem ser usados para comprar livros religiosos para escolas", esclarece.


Para Farida, "deixar o conteúdo de cursos religiosos ser determinado pelo sistema de crença pessoal de professores ou administradores de escolas, usar o ensino religioso como proselitismo, ensino religioso compulsório e excluir religiões de origem africana do curriculum foram relatados como principais preocupações que impedem a implementação efetiva do que é previsto na Constituição".
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Roseli explica que o modelo brasileiro é pouco usual nos países em que há total separação entre Estado e religião. "Até Portugal, que no regime de Salazar tornou obrigatório o ensino religioso, aboliu as aulas. Educação religiosa deve ser restrita aos colégios confessionais. Lá, o pai matricula consciente."
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quinta-feira, 24 de junho de 2010


Vereadores de Ibiúna aprovam lei que obriga leitura da Bíblia



Por unanimidade, os vereadores de Ibiúna (SP) aprovaram lei que obriga a leitura de um trecho da Bíblia na abertura das sessões da Câmara.


A lei é de autoria do vereador e evangélico Ismael Martins Pereira (foto). Ele é do PRB, partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus.

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domingo, 27 de fevereiro de 2011
Pesquisa revela que metade das escolas tem ensino religioso




Vida de Jesus em quadrinhos para escolas


por Angela Pinho, da Folha


"O que são as histórias da Bíblia? Fábulas, contos de fadas?", pergunta a professora do 3º ano do ensino fundamental. "Não", respondem os alunos. "São reais!"


A cena, numa escola pública de Samambaia, cidade-satélite de Brasília, precede aula sobre a criação do universo por Deus em sete dias. O colégio é um dos 98 mil do país (entre públicos e particulares) que ensinam religião.

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sexta-feira, 11 de março de 2011
Evangélicos defendem ensino religioso e criticam 'ditadura do laicismo'

A Omebe (Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil) criticou o parecer do CME (Conselho Municipal de Educação) do Rio contra a implantação do ensino religioso nas escolas públicas.
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O pastor Francisco Nery, coordenador do departamento de ensino religioso da Omebe, afirmou que decisões como a do conselho “privam o aluno da oportunidade de escolha e estabelece uma ditadura do laicismo”.

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Livro de religião de escolas públicas associa ateu ao nazismo

O estudo “Laicidade: o Ensino Religioso no Brasil”, da Unb (Universidade de Brasília), constatou que um livro da lista dos 25 de ensino religiosos mais adotados por escolas públicas do país associa a pessoa sem religião ao nazismo


“É sugerido que um ateu tende a ter comportamentos violentos e ameaçadores”, disse Débora Diniz, uma das autoras do estudo.


Ela afirmou que, no geral, os livros impõem “uma espécie de catecismo cristão”. Jesus aparece 20 vezes mais que Lutero, referência do protestantismo, e 12 em relação ao budista Dalai Lama. Um líder religioso indígena é citado sem informação de sua biografia.


"Há uma clara confusão entre o ensino religioso e a educação cristã", disse. "Cristãos tiveram 609 citações nos livros e as religiões afro-brasileiras, tratadas como 'tradições', apenas 30.”


Os livros também são homofóbicos. Relacionam a homossexualidade a “desvio moral”, “doença física ou psicológica”, e “conflitos profundos”.


Um deles propõe a seguinte questão: "Se isso [a homossexualidade] se tornasse regra, como a humanidade iria se perpetuar?".
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Em 2009, uma escola pública de Macaé (RJ), uma professora umbandista “ousou” falar nas aulas de Literatura Brasileira sobre o livro‘Lendas de Exu, do autor Adilson Martins.

A professora Maria Cristina Marques conta que foi proibida de dar aulas após usar a obra, recomendada pelo Ministério da Educação (MEC). Ela, na época, entrou com notícia-crime no Ministério Público por se sentir vítima de intolerância religiosa.

Detalhe.
A professora Maria Cristina é umbandista e a diretora desta escola é evangélica.


A Secretaria de Educação de lá abriu sindicância e, como não houve acordo entre as partes, encaminhou o caso à Procuradoria-Geral de Macaé. Em nota, a secretaria informou que “a professora envolvida está em seu ambiente de trabalho, lecionando junto aos alunos de sua instituição”. A professora voltou a lecionar e disse: “Voltei, mas fui proibida até por mães de alunos, que são evangélicas, de dar aula sobre a África. Algumas disseram que estava usando a religião para fazer magia negra e comercializar os órgãos das crianças. Me acusaram de fazer apologia do diabo”, contou Maria Cristina.

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segunda-feira, 4 de julho de 2011
Lei de evangélico multa no Rio biblioteca que não tiver Bíblia




O governador Sérgio Cabral (PMDB) sancionou hoje (4) lei de autoria do deputado evangélico Edson Albertassi (PMDB), 42, que obriga as bibliotecas do Estado a terem Bíblia. A biblioteca que descumprir a lei será multada em R$ 2.130 e, no caso de reincidência, em R$ 4.260.


A lei é polêmica porque o Estado, por ser laico, não pode fazer imposições de cunho religioso, ainda mais em se tratando de uma determinação que beneficia uma única denominação, no caso a cristã. A lei deixa de fora, por exemplo, livros espíritos, ao Corão e ao Torá.


O mesmo deputado apresentou projeto de lei para cada uma destas propostas:
1 -instituição do ensino religioso obrigatório,
2 - leitura da Bíblia antes do começo das aulas,
3 - isenção de IPVA às igrejas e de ICMS na compra de automóveis
4 - e a inscrição da frase “Deus seja Louvado” nas contas das concessionárias de serviços públicos.


Albertassi é diácono da Assembleia de Deus de um templo da cidade de Volta Redonda.


Em setembro do ano passado, Albertassi conseguiu sanção para uma norma que altera a lei de incentivos fiscais de modo a beneficiar a produção e apresentação de música gospel.


O deputado tem uma rádio FM de músicas evangélicas.


Em setembro do ano passado, Albertassi conseguiu sanção para uma norma que altera a lei de incentivos fiscais de modo a beneficiar a produção e apresentação de música gospel.


O deputado tem uma rádio FM de músicas evangélicas.


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isso que eu chamo em legislar em causa própria
e ainda dizem que cristão é perseguido?


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Lei do ensino religioso no Rio une religiões contra Igreja Católica


A maioria dos representantes das religiões se posicionou em audiência pública na semana passada contra o projeto de lei que prevê a implantação do ensino religioso nas escolas públicas municipais do Rio porque entende que isso reforçará a hegemonia da Igreja Católica na educação.


O padre Paulo Alves Romão e o deputado federal católico Márcio Pacheco (PSC) só não ficaram isolados porque o sheikt Ahmad Mohammed, presidente da Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento Islâmico, disse que os estudantes devem ter esse tipo de orientação porque muitas vezes a família não tem tempo de fazê-lo. O argumento do padre foi de que ensino religioso não é catequese e o do deputado de que "crianças pobres também precisam ter educação completa".


O cigano Mio Vacite de certa maneira respondeu ao muçulmano. “A impressão que passa é de que se a pessoa não tiver educação religiosa ou ela é vagabunda ou bandida", disse. “Tenho medo da ditadura religiosa. Se estamos em um país democrático, temos de pensar muito. A moral não está só na religião.”


O bruxo Og Sperle, sacerdote da religião Wicca, alvejou a Igreja Católica em seu ponto mais sensível: “A religião não tem a premissa de moldar o caráter porque, se assim fosse, não teríamos tantos casos de pedofilia em igrejas.”


O bispo evangélico e vereador Jorge Braz (PTdoB) foi direto: “Chega de hegemonia!”. Ele manifestou o temor de que a lei seja aprovada porque a maioria dos parlamentares é católica...
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Pr. Marco Feliciano apresenta projeto “Papai do Céu na Escola"


Este projeto de lei tem por objetivo cuidar da formação básica do cidadão durante a infância, criando o Programa Nacional Papai do Céu na Escola.
13/4/2011 18:42:00

Este projeto de lei tem por objetivo cuidar da formação básica do cidadão durante a infância, criando o Programa Nacional Papai do Céu na Escola.


Valendo-se da legislação vigente, que já contempla o ensino religioso como disciplina integrante do currículo escolar do ensino fundamental, o programa tem o propósito de nortear essa disciplina, de forma a disseminar, de uma maneira lúdica, a diversidade religiosa do país, os valores morais, a cultura da paz e o respeito às diferentes crenças. (cultura da paz? discriminando tudo e todos como eles fazem?)


O ensino religioso é a base histórica dos princípios morais e éticos da sociedade e nossos pequenos cidadãos precisam conhecer esses ensinamentos. O Programa “Papai do Céu na Escola” levará esse conhecimento em uma linguagem apropriada a faixa etária das nossas crianças, com material didático apropriado e elaborado com a participação de diversos segmentos da sociedade que se dedicam à área.


É importante lembrar que paises mais desenvolvidos, que aboliram de sua grade curricular o ensino religioso, sofreram graves ataques contras escolas e famílias foram afetadas por monstruosidades deixando uma marca inesquecível e irreparável na sociedade mundial.


Por isso, precisamos resgatar o ensino religioso em nosso país de maneira sábia, simples, coerente e contínua. Queremos ver os filhos desta Nação olhando para a imensidão do cosmos e dizendo: HÁ UM PAPAI DO CÉU QUE CUIDA DE NÓS!.




SITE OFICIAL DO PROJETO



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e temos que concordar mesmo com o Godim
que afirma que Neopentecostais querem assumir o poder do Brasil
.

ele sabe o que afirma
eles sonham em se tornar 50% (ou mais) da população...

ele mesmo escreve: ‘Deus nos livre de um Brasil evangélico’


De acordo com o pastor, a devastação não se restringiria à cultura e à literatura brasileira.

“Como ficaria a Universidade em um Brasil dominado por evangélicos? Os chanceleres denominacionais cresceriam, como verdadeiros fiscais, para que se desqualificasse o alucinado Charles Darwin. Facilmente se restabeleceria o criacionismo como disciplina obrigatória em faculdades de medicina, biologia, veterinária. Nietzsche jazeria na categoria dos hereges loucos e Derridá nunca teria uma tradução para o português. Mozart, Gauguin, Michelangelo, Picasso? No máximo, pesquisados como desajustados para ganharem o rótulo de loucos, pederastas, hereges.”


...Um Brasil evangélico acirraria o preconceito contra a Igreja Católica e viria a criar uma elite religiosa, os ungidos, mais perversa que a dos aiatolás iranianos.”


Mais: “Toda a teocracia se tornará totalitária, toda a tentativa de homogeneizar a cultura, obscurantista e todo o esforço de higienizar os costumes, moralista”.

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terça-feira, 12 de julho de 2011

Pastores desafiarão lei da homofobia se ela for aprovada, diz Malafaia



Se a Lei da Homofobia -- prevista no Projeto de Lei 122/06 -- for aprovada, todos os pastores do país vão desafiá-la com uma pregação contra a homossexualidade, disse Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.


“Isso já está combinado”, afirmou. “Vão ter de arrumar cadeia para [tanto] pastor. Vamos ver o que vai valer, se a Constituição ou se essa porcaria que eles [homossexuais] estão chamando de lei.”


Malafaia informou que, se essa “lei do privilégio” for aprovada, as igrejas vão fazer de tudo para derrubá-la, recorrendo inclusive ao STF (Supremo Tribunal Federal). “Não vai ter moleza, não.”


Para o pastor, o PL 122 afronta a Constituição, que garante a liberdade de expressão, e, por isso, não acredita que seja aprovado.


Em entrevista de cerca de 18 minutos ao site SRZD, do jornalista Sidney Rezende, que também é apresentador da Globo News, Malafaia falou que há duas referência bíblicas sobre o dízimo, dos temores deles e do seu objetivo de um dia se tornar o pastor da maior denominação evangélica do país.


Também criticou o bispo Edir Macedo, da Igreja Universal, que, segundo ele, comprou a TV Record com “dinheiro sagrado”, do dízimo, para, agora, estar difundindo “lixo moral”.




heheheh
ainda bem que Malafaia e Macedão brigam feito moleques

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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Deputado quer anistiar diretores caloteiros de entidades religiosas

O deputado evangélico Roberto Santiago (foto), 53, do PV-SP, pediu o desarquivamento do Projeto de Lei 4986/2009 que concede anistia a diretores de entidades religiosas do setor hospitalar que deixaram de recolher a contribuição previdenciária de trabalhadores.
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Diz o artigo 1º do PL: “Esta Lei concede anistia aos diretores, gestores e empregados das Santas Casas de Misericórdia, entidades hospitalares sem fim econômico, hospitais de natureza religiosa e entidades de saúde de reabilitação física de deficientes sem fins lucrativos que, durante sua administração, praticaram as condutas descritas no artigo 168-A, caput e § 1°, do Código Penal”.


O artigo do Código Penal ao qual o deputado se refere estabelece prisão de dois a cinco anos, além de multa, a quem não recolheu a contribuição da Previdência Social dos trabalhadores.


Ou seja, o deputado Santiago quer livrar esses devedores da Justiça.


Como justificativa, ele argumentou que “muitas vezes” os responsáveis pela administração desses estabelecimentos não recolhem a contribuição por causa de dificuldades financeiras. “As entidades assistenciais vivem asfixiadas por cobranças que se elevam conforme aumenta a demanda pelos seus serviços.”


O deputado não levou em consideração que as entidades filantrópicas e de assistência social, além das ongs, têm sido alvos prediletos de golpes dos criminosos de colarinho branco.


Ele também se “esqueceu” dos trabalhadores que foram prejudicados.




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Ibope revela que 77% dos evangélicos são contra a união de casais gays

Os evangélicos (incluindo quem se declara protestante) são o grupo religioso que mais repudia a união de casais de pessoas do mesmo sexo. Deles, 77% são contra esse tipo de união, de acordo com pesquisa nacional feita pelo Ibope entre os dias 14 e 18 de julho com 2.002 pessoas de 142 cidades.



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No Paraná, houve mais um caso de quebra de imagens de igreja



A Polícia Civil de Telêmaco Borga (PR) prendeu na segunda-feira (25) a evangélica Marisa de Souza Neris (foto), 40, sob a acusação de ter destruído imagens da igreja matriz.


Marisa quebrou quatro imagens, entre elas a de Nossa Senhora de Fátima, a padroeira da cidade.

Policiais afirmaram que a mulher justificou o ato com a necessidade de acabar com “aquelas coisas do demônio”.

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e coloco abaixo postagem de uma amiga...
(Meia de Seda)
Um Estado verdadeiramente Laico dá a liberdade para qualquer cidadão seguir sua crença de forma plena, sem por isso invadir a liberdade daqueles que não o desejarem; não prende uma população tão plural como a nossa a dogmas e atavismos com os quais não concorda e que lutamos tanto para nos desvencilhar


No panorama atual, o que vejo são 6 dúzia de pessoas ambiciosas usando a religião para chegar ao poder, manipulando a grande massa que sempre lhes serviu de curral eleitoral a odiar, sim, a odiar grupos de minoria que não oferecem perigo a ninguém; a essa 6 dúzia estão aliando-se militares herdeiros do poder conseguido com o golpe de 64, inconformados com o toque democrático que recebeu nosso país, usando o mesmo modus operandi da época, intensificado pela abrangência da mídia dos dias atuais, lembrando Goebbels de Hitler (sem medo de exagerar).


As pessoas que hoje estão aqui na comu, em outras pgs da internet, em cafés filosóficos, os autores de teatro, enfim, a intelectualidade atual, e o povo comum mas que aprendeu por si a pensar, a criticar, a provocar (e com isso a construir essa sociedade) correm um sério risco de se verem novamente censurados, tolhidos por leis que proíbam a livre manifestação do pensamento lógico, científico, contestador.


Se com uma Constituição que prega a laicidade, já há um abuso absurdo por parte dos religiosos que não medem esforços para conseguirem, mesmo que inescrupulosamente como acontecido recentemente, os objetivos insanos a que se propuseram, imagine se um desses segmentos tenha sua palavra amparada pela Lei?


Deixando claro que não estou falando da religiosidade das pessoas, falo de setores religiosistas; e que uma constituição laica não é uma Constituição atéia, como muitos afirmam; é uma constituição que respeita toda crença ou ausência dela.


Se for pra perder a laicidade, então que TODAS as religiões sejam IGUALMENTE ouvidas, o que penso ser impossível; é bem mais viável, prático e justo, que NENHUMA seja favorecida para garantir 'a justiça igual para todos'.


E mesmo assim haverá muito ainda o que fazer.
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http://www.youtube.com/watch?v=q2Qo0lo6MZg

esse vídeo é fantástico e aterrador
e, ao mesmo tempo que meu horror aumenta,
me alegro que finalmente outras vozes se levantam contra esse fundamentalismo cristão perverso e doentio

anos atrás (e nem faz tanto tempo assim)
eu levantei essa bandeira contra essa dominação cristã
e fui por diversas vezes duramente criticada
e mesmo nos silêncios ficava um tom de censura por eu estar sendo intolerante com os "irmãos Evangélicos/Cristãos"

pois bem
agora outras vozes também se levantam
e espero que em breve sejam tantas vozes a ponto de calar de vez essa corja de aves de rapina

e isso jamais seria intolerância religiosa
mas simplesmente intolerância aos abusos cometidos em nome de uma fé mercenária, estúpida e discriminatória

quem discrimina não pode ser tolerado
sob o risco de sermos todos esmagados pela Ditadura Cristã

e deixo um poema que fala sobre isso:


"No caminho com Maiakóvski”

do poeta brasileiro Eduardo Alves da Costa
e o trecho que destaco é o seguinte:

Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.

Na Segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.

E já não podemos dizer nada.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Sobre o Projeto de Lei 122 e as eleições 2010

http://devir.wordpress.com/2010/10/19/sobre-o-projeto-de-lei-122-e-as-eleicoes-2010/

19 out. 2010

No ano de 2006, a deputada Iara Bernardi (filiada ao PT) propôs a alteração da lei 7716, de 5 de janeiro de 1989. A lei existente define que é considerado crime a discriminação de outro ser humano por conta de motivos tais quais cor, raça, gênero sexual e religião. A proposta da deputada Bernardi é bastante simples: adicionar o termo “orientação sexual” à lei já existente. Ou seja: não é apenas crime discriminar alguém por ser homem ou mulher, ou por motivos de coloração da pele, ou por sua religião. É crime também discriminar alguém por sua orientação sexual, seja ela homo ou heterossexual.

Aqueles que criticam o PL122 partem do pressuposto de que violência física e/ou moral já é crime por lei, logo o projeto de alteração seria uma redundância. Afiinal, se qualquer forma de violência já é um crime, por que especificar “violência contra homossexuais”?

Eu mesmo já pensei assim, e estava errado. O que eu não compreendia, na época, é que o nosso Direito tem matriz positivista e que, portanto, todos os pingos nos is devem estar bem colocados, caso contrário teremos manifestações cínicas, como no caso do Bradesco que, no passado, demitiu uma funcionária ao descobri-la lésbica. O banco contratou um advogado que declarou: “não há nada na lei que proiba uma empresa de demitir um funcionário por conta de sua orientação sexual”. Diante de casos como este, e de pessoas que não vêem “nada de mais” em agredir física ou moralmente homossexuais, é que passei a considerar as alterações propostas pelo PL122 como absolutamente necessárias.

É como a específicação clara de que racismo é crime, que vem de 1989.

Precisava dizer que racismo é crime? Não é óbvio? Humilhar um negro por conta de sua cor de pele não é passível de processo penal? Claro que é. Mas isso ficou melhor compreendido depois da clara especificação da lei. As leis contra racismo não eliminaram por completo este mal da sociedade brasileira, porém colaboraram para que determinadas coisas cessassem de ocorrer. Eu venho de Salvador, onde passei grande parte de minha juventude. Lembro-me bem que, antes de 1989, eu presenciava negros serem ofendidos recorrentemente, com termos tais quais “macaco”, “preto fedido” e outros impropérios. E isso numa cidade negra! Quem assim procedia, saia incólume, pois ninguém fazia nada. Tentem fazer isso agora.

No que tange aos homossexuais, o que se verifica é a contínua agressão moral por parte de indivíduos isolados e grupos, além de eventuais circunstâncias de agressão física meramente por conta da sexualidade do agredido. Se isso já é crime passível de punição, deveria ter o agravante de que se trata de preconceito por orientação sexual.

Os críticos do PL122 alegam que esta alteração é uma “ditadura gay”. Deliram. A alteração proposta por Bernardi trata de preconceito por orientação sexual, o que envolve também heterossexuais que eventualmente sofram preconceito. Se um empregador gay declarar, por exemplo, que no escritório dele só trabalham gays, e por conta disso demitir um hetero, o hetero também terá sido vítima de preconceito por orientação sexual.

Um dos maiores opositores ao PL122 é o pastor Silas Malafaia, que parece não ter nenhum objetivo de vida além de atacar homossexuais, chamando-os de doentes, pecadores e definindo o amor homossexual como uma anormalidade.

Sabemos perfeitamente qual a posição da Biblia a respeito da prática homossexual, e sabemos que as religiões têm o direito de defender seus dogmas. O que espanta, no caso de Malafaia, é que ele parece esquecer que existem tantas outras coisas descritas na Bíblia como sendo “pecaminosas”, como usar roupas feitas com dois tipos de tecido. Na escala dos pecados, peca tanto quem pratica atos homossexuais quanto quem, num ato heterossexual, utiliza contraceptivos – assim declara o Papa. Que o Papa está sendo coerente com suas crenças, não o nego. Assim como nenhum cristão poderá negar que vivemos num Estado Laico, e que nem todo mundo é cristão. Sendo assim, se você acha que transar com o mesmo sexo é errado, é muito simples: não faça sexo com alguém do mesmo sexo. Tentar interferir na vida privada alheia é, no mínimo, muita pretensão.

O PL122 ainda não foi aprovado, e a bancada religiosa tem muito medo dele. Alegam que, em caso de aprovação, eles não poderão mais pregar contra a prática homossexual. Dizem que estaríamos criminalizando suas crenças religiosas. Tal afirmação não procede, pois o o projeto veta a discriminação pública. Internamente, em seus respectivos templos, os pastores podem dizer o que quiserem. Ninguém irá rasgar a Bíblia por conta de suas afirmações acerca da homossexualidade.

Todavia, se a pregação se der em praça pública, um pastor poderia ser, sim, criminalizado. O que me parece justo, uma vez que praça pública não deveria ser lugar para declamações religiosas. Para isso, os religiosos já têm seus templos.

Mas como tudo isso se relaciona com as eleições 2010?

Vejamos a ordem dos acontecimentos:
1. Uma semana antes do primeiro turno, o pastor Silas Malafaia, que antes apoiava Marina [claramente apenas pelo fato de ela ser evangélica], declarou que retirava o apoio a ela e passaria a apoiar o candidato José Serra. Segundo o pastor, as posturas pessoais dela sobre aborto e união civil gay deveriam ser coerentes com suas convicções religiosas. Em suma: Malafaia acusa Marina de ser laica demais, e demonstra a que veio ao sugerir de forma explícita que o candidato ideal deve reger o Brasil a partir de fundamentos cristãos.

2. Marina demonstra espanto diante da manifestação de Malafaia, e declara o que várias pessoas, como eu, também pensaram: Marina sempre foi muito clara a este respeito. Malafaia, em tese, sempre soube da postura de Marina. Por que só resolveu se manifestar no final da campanha do primeiro turno, como se não soubesse de nada, cinicamente?

3. Descubro, a partir de contatos com pessoas que trabalham diretamente na campanha de Serra, que seu vice, Indio da Costa, procurou pelo apoio de Malafaia. Após longas conversas, eis o apoio declarado.

4. Agora pense: José Serra também defende a união civil gay e também defende a manutenção da legislação do aborto, que permite a interrupção da gravidez em caso de estupro – o que contraria as crenças de Malafaia, em que o estupro é “a priori” negado em qualquer circunstância. Neste ponto, não há diferença alguma com Marina Silva. Qual seria, então, o verdadeiro motivo que levou Malafaia a trocar Marina por Serra?

5. Surge então o “boato” de que a Malafaia foi prometido um cargo ministerial e/ou uma emissora de TV para fazer concorrência ao seu principal rival, Edir Macedo e a Igreja Universal do Reino de Deus. Várias pessoas perguntaram sobre isso ao candidato José Serra via Twitter, e ele, que geralmente responde a tudo que o interessa, ignorou supinamente tais questionamentos incessantes.

6. Desde então, Silas Malafaia passou a apoiar o candidato José Serra com toda a força, como jamais antes apoiou Marina. Ele declarou apoio a Marina por meses, mas não fez por ela nem 10% do que faz agora por Serra: fala dele sem parar em seu programa de TV; aparece no programa do candidato, pedindo voto aos fiéis evangélicos…

Dias antes de declarar apoio a Serra, Silas Malafaia “brindou” o Rio de Janeiro com o seguinte outdoor:

Sim, é isso mesmo o que você viu: Silas Malafaia acredita que homossexuais eliminarão a espécie humana. Ele se considera um cruzado da humanidade, defendendo-a contra pecadores que fazem sexo não-reprodutivo.

Você, leitor, pode alegar que Dilma também recebe apoio de Crivella e de Edir Macedo, da IURD. Mas não poderá negar que quem começou este movimento de busca por apoio de evangélicos foi José Serra. Os movimentos de receptividade de Dilma a Edir Macedo vieram em seguida ao apoio de Malafaia a Serra. Burro o PT não é, e sabia que perderia votos importantes se não tivesse também o seu pastor evangélico de estimação. E se Dilma, por política, fez acordos com Macedo, ao menos estes acordos não mudaram o fato de que o PT é e sempre foi pró-causa gay. Enquanto ocorria o comício do PT hoje (18 de outubro) no Rio de Janeiro, uma imensa bandeira do arco-íris tremulava em frente ao palco, bem visível. Recado dado.

E, além disso, devo dizer que entre Silas Malafaia e Edir Macedo, o primeiro é muito pior do que o segundo em termos de homofobia. No site da IURD, Macedo critica a prática homossexual, declara-a “pecado”, mas com um discurso muito mais ameno, lembrando que várias outras coisas são “pecado”, e que apenas Deus pode julgar. Se este discurso de Macedo é ou não sincero, ao menos é o que ele declara. Macedo parece mais interessado em arregimentar fiéis para sua igreja a partir de um discurso de “pentecostalismo da prosperidade”. Ao contrário de Malafaia, que declama um constante discurso de ódio e preconceito contra os gays e atrai seus fiéis pela retórica da demonização.

O curioso é que José Serra, enquanto pessoa, não é homofóbico. Quem o conhece, sabe que ele é favor da união civil de homossexuais, a favor da adoção por gays. Neste ponto, em nada difere de Dilma ou Marina, que se manifestaram positivamente em torno dos mesmos assuntos. O problema é que, como bem disse o presidente do PSOL em Pernambuco, Edilson Lins:

 

"Muito infelizmente, a candidatura de José Serra é o núcleo central onde orbitam os atores que patrocinam este perigoso retrocesso. Digo infelizmente por que José Serra não é um sujeito cuja história confunda-se com posicionamentos atrasados culturalmente. Digamos que ele pode até ser chamado de um liberal com certo grau progressista na
sua trajetória.


Mas Serra se dispôs a liderar, ou tolerar, uma cruzada medieval, que aglutina forças ultra-conservadoras, com o objetivo único de vencer essa eleição."

 

Sendo assim, e concordando com Edilson Lins, eu jamais poderei me arriscar a votar em José Serra para a presidência da República, considerando o alto risco de Silas Malafaia ser convidado para qualquer cargo ministerial, ou mesmo ganhar uma emissora de TV todinha para ele brincar de fazer bullying contra gays.

Além disso, a vitória do PT leva vantagem sobre a do PSDB em outro sentido: agora, o PT tem a maioria na câmara. O PL122 nunca teve tantas chances de ser aprovado!

Seguem, por fim, dois vídeos instrutivos. Vale a pena assisti-los do começo ao fim.

Um é a declaração de apoio de Silas Malafaia a Serra. Antes de declarar seu apoio, Malafaia afirma que quer ter o direito de “demitir uma babá se descobrir que ela é lésbica, pois não quer que ela passe esta orientação para seu filho” [como se homossexualidade fosse uma doença transmissível]. Se ele pensa isso de uma babá, o que dirá de um professor gay? Se uma babá é capaz de “homossexualizar” uma criança, de acordo com o pensamento dele, professores gays serão ainda mais perigosos.

O outro vídeo, eu não irei descrever. Aconchegue-se, abra um vinho, um chá, uma coca cola, ou o que quer que seja, e seja bem vindo à descoberta do imenso mal que a homofobia pode fazer a uma alma.

Vídeo 1 – Malafaia e seu apoio a Serra
http://www.youtube.com/watch?v=lcHDPtAI3uk [copie e cole em outra janela]

Vídeo 2 – A história de Anna
http://www.youtube.com/watch?v=m1C0WgjHYfo [copie e cole em outra janela]

Se mesmo depois de tudo o que eu escrevi você ainda quiser votar em José Serra, faça-o ciente de que você poderá causar um retrocesso em relação a tudo o que pode ser conquistado não apenas por seus amigos homossexuais, mas também pelos direitos humanos como um todo [lembre-se: o Projeto Nacional de Direitos Humanos é iniciativa do PT! Gostemos ou não do partido, é um fato!]. Se quiser, assuma este risco e vá fundo, mas você foi avisado, e caso Serra ganhe e Malafaia se torne repentinamente uma figura de poder no Brasil, não diga que não avisei. Se preferir mudar seu voto, como centenas de pessoas fizeram ao entender o que está por trás da candidatura de Serra, seja bem vindo: você não é “apenas” mais um. Você é o um que faltava para impedir este perigo!

Talibã evangélico: Candidata crente promete a pastores eliminar católicos da cidade, fechar templos de outras religiões e financiar igrejas evangélicas.



http://networkedblogs.com/DuI7y

REDAÇÃO
A carta a seguir é parte da campanha no estilo “Dick Vigarista” da então candidata, e agora eleita, vice-prefeita da cidade mineira de Ibirité – a pastora Dolores da Igreja do Evangelho Quadrangular.



A missiva foi distribuída SOMENTE AOS PASTORES da IEQ e demais clérigos que compareceram aos encontros promovidos pela candidata Dolores. Atenção para a orientação ao final da carta (“Esta carta é extremamente secreta, não entregue. Cópia dela (sic) deve ser lida nos cultos do último domingo antes das eleições como combinamos na reunião. EXIJA O VOTO DE SEU REBANHO.”):




O endereço do remetente não deixa dúvidas sobre a autoria da carta: Conselho Politico RUA FREITAS DE OLIVEIRA, 192 – Alvorada – Ibirité, MG. Conselho político? É isto que há neste endereço? O Google responde:

Igreja agora virou comite eleitoral?  E por que não? Se muitas viraram covil de ladrões, comite eleitoral está é bom demais!
 
O texto é assustador. Promete cercear a liberdade religiosa dos católicos, destruir seus lugares de devoção, impedir a abertura de novas igrejas e ainda ameaça fazer lavagem cerebral nas escolas. Garante que ira usar recursos públicos para tolher a liberdade religiosa alheia e ainda financiar as igrejas evangélicas! 

Diante de tudo o que li e vejo, sou obrigado a concordar com quem disse: “Deus me livre de um Brasil evangélico!”. Eu não quero viver num país assim! Se este é o projeto dos “evangélicos”, eu me pergunto qual seria o projeto do anticristo? Alguém imaginaria Jesus tentando converter alguém no fio da espada? Impedindo algum sacerdote de fazer o sepultamento de um samaritano? Tendo publicanos desviando impostos para o "reino"? Creio que não!

É preciso deixar claro que este é um caso de polícia. As práticas referidas nesta carta ferem diversos dispositivos constitucionais e a lei eleitoral. Estamos encaminhando o link deste post para o ministério público de Minas Gerais e para o Tribunal Regional eleitoral, esperando que sejam tomadas as devidas providências contra esta quadrilha instalada na cidade mineira de Ibirité, sob a fachada de uma igreja evangélica.

A vice-prefeita foi eleita pelo PSDB, mas é o caso de impugnar a candidatura e barrar a sua posse e a do prefeito eleito, o senhor Pinheirinho, seu aliado no esquema.

Que vergonha! Que saudade da perseguição! 





Com informações da matéria de Neilton Domingues em Paraessesdias.



NOTA DO EDITOR



A vice-prefeita Dolores de Oliveira Souza recebeu por e-mail desta redação uma cópia da carta (no caso um folheto) que nos foi enviado por um morador da cidade de Ibirité após ter tido conhecimento do caso através da fonte da internet referida abaixo. Genizah pediu uma declaração a respeito e, não obtendo resposta após 12 horas, entramos em contato telefônico com a IEQ referida no endereço da carta. Nesta oportunidade,  o funcionário que nos informou que a pastora Dolores não se encontrava e informou DESCONHECER o panfleto-carta. Pedimos retorno. Hoje, através de outros veículos, a pastora Dolores, informa ser vítima de uma calúnia puramente de perseguição política a fim de impedir a sua eleição - que já ocorreu muito antes do escândalo chegar a internet-, contudo, ao contrario do funcionário que nos atendeu EM SUA IGREJA,  informa que tal carta, de fato, EXISTE, mas nega a sua autoria:  "Aqui em minha cidade foram jogadas na calada da noite dois dias antes da eleição tais cartas nas ruas."  

Genizah franquia à pastora Dolores o direito de resposta e também aguarda a confirmação da identidade dos pastores que afirmam ter participado da tal reunião de obtenção de votos.
 
Cabe a justiça identificar o verdadeiro autor da carta e aqueles que a teriam espalhado nas ruas. O nosso exemplar do documento, ao contrário, não foi "catado"nas ruas, mas nos foi enviada por um membro indignado da da IEQ, denominação da própria pastora. O referido membro não participou das reuniões de pastores, mas afirma ter presenciado,  por diversas vezes,  o pedido de votos para a coligação feito nos púlpitos da IEQ  mesmo local onde teve acesso ao panfleto (após as eleições). 
Esperamos sinceramente que a origem da carta seja, de fato, outra. 




Pelo sim, pelo não, a seguir a pastora Dolores trazendo as bençãos do "Sinhô" para a campanha do  do prefeito Pinheirinho (PSDB), "a quem o próprio deus plantou em Ibirité". Avaliem o vídeo e julguem se tal carta é ou não plausível no escopo da campanha ungida. Outrossim a nobre candidata afirma que ocupará a prefeitura com até três secretários de sua própria igreja. O discurso é puro proselitismo política misturado com teologia de quinta. Finalmente, solicito especial atenção ao minuto 3:35, onde a tal reunião política com lideranças eclesiásticas é, pela, própria boca, da candidata avençada. Quem têm ouvidos, ouça!

(heheheh  ela é do PSDB)






Igreja evangelica demoniza cosme-damiao mas vai distribuir gulosemas

Publicado em 24/09/12 22:24

Um grupo de evangélicos está tirando doce de criança com uma mão para dar com a outra. A troca acontece em pleno Dia de São Cosme e São Damião, comemorado em 27 de setembro na cultura popular. E dentro da igreja Projeto Vida Nova, na Vila da Penha, onde os pastores “convidam” mil meninas e meninos a entregar-lhes os saquinhos que conseguiram na rua para receber outros, “abençoados por Deus”.

- É apenas um convite. Só entrega os doces quem quer. Geralmente, os saquinhos são queimados, representando fim de todo o mal que, por ventura, foi direcionado às crianças - avisa o pastor Isael Teixeira.

O pastor Isael Teixeira diz que sua igreja pede para trocar o doce abençoado pelo amaldiçoado
O pastor Isael Teixeira diz que sua igreja pede para trocar o doce abençoado pelo amaldiçoado Foto: Fernanda Dias / Extra
Ele conta que geleia, pipoca doce, bananada e pirulito chegam às mãos de oito a dez mil crianças, nos 70 templos da unidade, ao lado de uma surpresa: a Bíblia. É para comer “orando”.

- A gente pede para trocar o doce abençoado (da igreja) pelo amaldiçoado. Nosso projeto é um meio de trazer as crianças (que não são evangélicas) para o bem, livrando-as do mal. Se a criança come doce (de rua), pode plantar uma semente dentro dela. Eles (outros religiosos) invocam os espíritos para que entrem nos doces - diz.

Além dos doces, a igreja Projeto Vida Nova oferece uma Bíblia
Além dos doces, a igreja Projeto Vida Nova oferece uma Bíblia Foto: Fernanda Dias / Extra
A entrega dos sacos gospel é promovida na igreja há mais de 20 anos. Três deles com a presença da cabeleireira Raquel Cristo, de 36 anos, uma fiel convertida.

- Se alguém dá doce para meu filho na rua, eu até pego para não fazer desfeita. Mas depois jogo fora. Minha mãe foi espírita e nós vivíamos doentes. Ela fazia mesa de doces de Cosme e Damião e chamava sete crianças para comê-los. Hoje, acredito que a função disso era transferir a nossa doença para elas.
Para o presidente da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR), babalaô Ivanir dos Santos, a ação evangélica “dá sentido a uma mentira”.

- Estão fazendo troca simbólica com as crianças porque, no fim das contas, também dão doces. Demonizar a fé de outra religião e ter um mesmo sentido, que é o doce, é um ato de intolerância. E isso, sim, é pecado.

O padre José Roberto Devellard critica a medida da igreja evangélica
O padre José Roberto Devellard critica a medida da igreja evangélica Foto: Fernanda Dias / Extra
A vice-presidente do Movimento Umbanda do Amanhã (Muda), Marilena Mattos, concorda.

- Isso é um fiel retrato da intolerância religiosa. Eles estão mostrando que não aceitam a Umbanda como religião, pois estão denominando nossos rituais como sendo do mal - defende.

Outra casa de Deus onde também há entrega de doces é a católica Paróquia da Ressureição, no Arpoador. Mas algumas crianças atendidas lá ouviram que os saquinhos seriam do diabo.

- Algumas disseram que a professora falou isso. Esse fanatismo de alguns evangélicos pode nos levar a um extremismo. Incutem o medo nas crianças ao dizer que o doce é do diabo. E isso não é de Deus - diz o padre José Roberto Devellard.

Psicóloga especializada em crianças, Katia Campbell diz que as polêmicas religiosas não conseguem competir com o verdadeiro interesse dos pequenos.
- As crianças não entendem isso. Elas só querem o doce.


Intolerância assusta
Surpresa - O padre José Roberto Devellard, da Paróquia da Ressurreição, no Arpoador, conta que ficou impressionado quando uma menina, sem saber quem ele é, lhe disse que os saquinhos de doce não são de Deus.

Um novo ciclo - O pastor Isael Teixeira diz que a partir de amanhã pode ser aberto um ciclo de trabalhos em cima de crianças e jovens, já que São Cosme e São Damião são festejados pela igreja católica no dia 26; na Umbanda e no Candomblé, no dia 27, e na igreja ortodoxa em 1º de novembro.

Recado - No lugar da foto dos santos gêmeos, o saco de doces do Projeto Vida Nova, na Vila da Penha, estampa a frase: “Jesus, o único protetor das crianças”.

Liberdade - A troca de sacos de doce na igreja evangélica não é um ato de intolerância religiosa, afirma o pastor Isael Teixeira. “Temos a liberdade”, alerta.

Igualdade - “Nossos doces são tão iguais ao dos pastores. Vamos à loja, compramos, enchemos os saquinhos e distribuímos às crianças. Não há nada que faça mal a elas. Respeitamos a distribuição de doces deles, mas repudiamos a troca dos saquinhos”, diz pai Renato de Obaluaê, presidente da Irmandade Religiosa de Cultura Afro-Brasileira.

Divergência - “O problema não é dar doce, mas trocar os sacos”, opina o babalaô Ivanir dos Santos.

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