"O governo Fernando Henrique promoveu uma
enorme restrição de pessoal. Evidentemente, é preciso
levar em conta que FH governou com muito mais
restrições orçamentárias do que o governo Lula. Por
condições em cujo mérito não entraremos, Lula dispôs
de mais orçamento e pôde fazer mais. De qualquer forma,
o governante escolhe em que gastar o dinheiro. A
meu ver, portanto, o que se deu com o funcionalismo
público foi mais por escolha do que por maior ou menor
restrição orçamentária.
Além disso, no governo FH houve um processo de terceirização,
que acabou camuflando
os gastos de pessoal. Pode ter chegado a 20 mil o
número de profissionais contratados via PNUD, todos
destinados a exercer a função de funcionário público
durante o governo FH. Por depoimento de funcionários
do governo, é possível saber que muitos pediram licença
sem vencimento ou se demitiram do serviço público
para serem contratados via PNUD, muitas vezes por
salário maior. Ou seja, são 20 mil pessoas que vieram
de fora do funcionalismo.
Para falar em números globais, o presidente Fernando
Henrique deixou o governo com 18 mil funcionários
com os chamados cargos DAS, que podem ser
ocupados por servidores efetivos ou de fora dos quadros
do governo. A presidente Dilma Rousseff tem hoje
no governo cerca de 21 mil DAS. Ou seja, Lula e Dilma
contrataram 3 mil pessoas a mais do que Fernando
Henrique.
Desse montante, cerca de 75% do governo
FH eram compostos de funcionários efetivos. No governo
Lula, 71%. A diferença não é muito grande. No caso
de FH, porém, houve grande número de contratações
que serviam de consultoria, pessoas que estiveram na
função quase o mandato inteiro como funcionários públicos,
mas terceirizados – vide o citado caso do PNUD.
É difícil precisar o que significou em termos orçamentários,
mas é algo bastante relevante. Essa tendência
acabou não exatamente por iniciativa do governo Lula,
mas por exigência do Tribunal de Contas da União, em
decisão de 2003. Com isso, Lula precisou formalizar as
contratações. Era uma exigência para acabar com esse
tipo de relação, o que tornou ainda mais necessária a
contratação para o serviço público. Afinal, seriam 20
mil pessoas saindo do governo..."
Briga entre as famílias Neves e Faria
provoca crise institucional ao eliminar a soberania nacional sobre o
mineral mais estratégico e raro do mundo
O Nióbio, riqueza que poderia significar a redenção da economia
mineira e nacional, foi entregue, através de operação bilionária e
ilegal, a empresa estatal japonesa, Japan Oil, Gas and Metals National
Corporation, em parceria com um fundo de investimento coreano que
representa os interesses da China. Este é o final de um ruidoso conflito
instalado no centro do Poder de Minas Gerais que vem sendo, nos últimos
dois anos, de maneira omissa e silenciosa, testemunhado pelo governador
Antônio Anastásia.
Desde 2002 o então governador e atual senador Aécio Neves entregou a
condução das principais decisões e atividades econômicas do Estado de
Minas a Oswaldo Borges da Costa, que assumiu a função estratégica de
presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais
(CODEMIG). Criou um governo paralelo, onde as principais decisões sobre
obras e investimentos das estatais CEMIG, COPASA, DER/MG, DEOP e das
autarquias de MG ficaram a cargo de “Oswaldinho”.
Para sede da CODEMIG, caminharam nos últimos 10 anos investidores
internacionais que tinham interesse no Estado. O Palácio da Liberdade
transformou-se apenas em cartão postal e símbolo de marketing
publicitário de milionárias campanhas veiculadas na mídia. Por trás
deste cenário artificial operou um esquema de corrupção, que contou com a
cumplicidade até mesmo da Procuradoria Geral de Justiça, que impedia a
atuação do Ministério Público Estadual.
Foi necessária esta longa introdução, uma vez que à imprensa mineira
jamais foi permitido tocar neste assunto para que se entenda o que
agora, uma década depois, está ocorrendo.
Após a morte do banqueiro Gilberto Faria, casado em segunda núpcias
com Inês Maria, mãe de Aécio, iniciou uma disputa entre a família Faria e
a mãe de Aécio, sob a divisão do patrimônio deixado. Oswaldo Borges da
Costa, casado com uma das herdeiras de Gilberto Faria, passou a comandar
inclusive judicialmente esta disputa.
Diante deste quadro beligerante, as relações entre Aécio Neves e
Oswaldo Borges da Costa acabaram, o que seria natural, pois Aécio
fatalmente ficaria solidário com sua mãe. Mais entre Aécio Neves e
Oswaldo Borges da Costa é público que existia muito mais, desta forma
deu-se início a divisão do que avaliam ser uma fortuna incalculável.
No meio desta divisão estaria “a renda” conseguida e a conseguir
através da diferença entre a venda subfaturada e o valor real no
exterior do Nióbio. Peça chave neste esquema, a CBMM pertencente ao
Grupo Moreira Salles, que sem qualquer licitação ou custo renovou o
contrato de arrendamento para exploração da mina de Nióbio de Araxá
pertencente ao Governo de Minas Gerais por mais 30 anos. Meses depois
venderia parte de seu capital a um fundo Coreano, que representa
investidores, não identificáveis.
Para se ter idéia do que significou, em matéria de ganho, a renovação
para Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), que tem com
atividade exclusiva a exploração da mina de Nióbio de Araxá - sem a
mina cessa sua atividade - depois da renovação a empresa vendeu 15% de
suas ações por R$ 2 bilhões, ou seja, levando em conta apenas o valor de
suas ações a empresa valeria hoje R$ 28 bilhões, R$ 4 bilhões a menos
que o Estado de Minas Gerais arrecada através de todos os impostos e
taxas em um ano. Mas esta operação já havia causado desconfiança
principalmente nas forças nacionalistas que acompanhavam de perto a
movimentação.
“A CBMM tem o capital dividido entre o "Grupo Moreira Sales" e a
"Molybdenium Corporation - Molycorp", subsidiária da "Union Oil", por
seu turno, empresa do grupo "Occidental Petroleum - Oxxi", muito embora
seja fácil deduzir a prevalência do grupo alienígena, pelo histórico do
banqueiro Walther Moreira Sales, tradicional "homem de palha" de
capitalistas estrangeiros, inclusive de Nelson Aldridge Rockefeller, que
tanto se intrometeu na política do Brasil”, afirmou à reportagem do
Novojornal o Contra-Almirante Reformado Roberto Gama e Silva.
Acrescentando: “Circula por aí versão segundo a qual só as jazidas de
nióbio dos "Seis Lagos" valem em torno de 1 trilhão de
dólares. Necessário esclarecer que por sua localização e facilidade de
exploração a jazida de Araxá vale muito mais que a “Seis Lagos”.
Evidente que o Ministério Público mineiro já está investigando esta
renovação do arrendamento celebrado pela CODEMIG, porém, ela nada
significa perto do crime praticado contra a soberania nacional que foi a
venda de parte das ações da CBMM, dando poder de veto a uma empresa
estatal japonesa. Foi uma operação cheia de irregularidades com a
questionável participação de órgãos que deveriam fiscalizar este tipo de
operação como o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE),
subordinado ao Ministério da Justiça.
A operação foi aprovada em prazo recorde e com base em um parecer de
folha única, que desrespeitou toda legislação existente no País. A menor
das irregularidades cometidas foi conceder “Confidencialidade” aos
termos da operação aprovada. Foi desrespeitada a determinação legal para
que não ocorra a cassação da autorização da sociedade estrangeira
funcionar no País; esta deverá tornar público todos os seus dados
econômicos, societários e administrativos, inclusive de suas sucursais
(art. 1.140, CC).
E mais, conforme constante do artigo 1.134 do Código Civil, se faz
necessária para que a sociedade estrangeira possa funcionar no
território brasileiro prévio exame da legitimidade de sua constituição
no exterior e a verificação de que suas atividades não sejam contrárias a
ordem pública no Brasil.
O Poder Executivo poderá, ou não, conceder a autorização para uma
sociedade estrangeira funcionar no Brasil, estabelecendo condições que
considerar convenientes à defesa dos interesses nacionais (art. 1.135,
CC). Segundo a assessoria de imprensa do CADE, na tramitação da analise
foi-se observado o regimento, evidente que um regimento não pode se
sobrepor a lei.
Nada disto foi observado e agora, a exemplo da briga instaurada entre
as famílias Faria e Neves, o divorcio entre Aécio Neves e Oswaldo
Borges da Costa fatalmente se transformará num dos maiores escândalos da
historia recente do País e poderá levar Minas Gerais a perder a
propriedade sobre a jazida de Nióbio.
Principalmente as Forças Armadas veem promovendo gestões para
federalizar, a exemplo da Petrobras, a exploração de Nióbio. Relatórios
confidenciais da Abim e da área de inteligência do Exército demonstram
como operou o esquema criminoso de subfaturamento montado pela CODEMIG/
CBMM, através da Cia de Pirocloro de Araxá. A assessoria de imprensa da
CBMM, da CODEMIG e do senador Aécio Neves foram procuradas e não
quiseram comentar o assunto.
O assunto “Nióbio” é amplo, não tendo como esgotá-lo em apenas uma matéria, desta forma Novojornal publicará uma série de reportagens ouvindo as diversas áreas envolvidas no tema.
Nota da Redação (atualizado às 15:26 de 21/12/2012)
O valor da venda de 15% da CBMM, ao contrário dos R$ 2 bilhões de
reais, constante na matéria, foi de US$ 2 bilhões de dólares. Desta
forma, 100% das ações da CBMM equivalem a US$ 28 bilhões de dólares,
levando em conta que a arrecadação total anual do Estado de Minas Gerais
é de R$ 32 bilhões de reais, o valor das ações da CBMM representa quase
o dobro do arrecadado.
(US$ 28 bilhões de dólares x R$ 2 reais = R$ 56 bilhões de reais)
Investigações do Ministério Público
Estadual e da Receita Federal apuram a destinação dos valores desviados
pela venda subfaturada de Nióbio
Um canal de televisão que desde seu surgimento esteve no centro das
grandes jogadas políticas estaduais e nacionais, através de acordos
pouco ortodoxos, volta à cena sob suspeita de carrear recursos
provenientes da venda subfaturada de Nióbio, para financiar a expansão
da Rede Globo em Minas Gerais, a serviço de um projeto político.
A principal suspeita de irregularidade encontrada é o fato do
dirigente da Rede Integração, Antônio Leonardo Lemos Oliveira, sem se
afastar da emissora, assumir a vice presidência da CODEMIG, empresa
pertencente ao governo de Minas encarregada de administrar o patrimônio
minerário do Estado, por consequência a extração, beneficiamento e venda
do Nióbio.
A venda e exploração do Nióbio de Araxá já é objeto de investigação
pelo Ministério Público mineiro. Porém, um relatório da Receita Federal
visando apurar a evasão de divisas existente na venda subfaturada do
mineral joga luz sobre a possível transferência de recursos obtidos na
operação pela Companhia Mineradora do Pirocloro de Araxá, sociedade
celebrada sem autorização legislativa ou licitação entre CODEMIG e CBMM,
empresa do Grupo Moreira Sales para a Rede Globo de Televisão.
Em 1962, através da outorga assinada pelo primeiro-ministro Tancredo
Neves, foi entregue a TV Triangulo ao empresário Edson Garcia Nunes.
Tudo por articulação política de Adib Chueire, e em 1964, um mês após o
golpe militar, foi ao ar a emissora. O primeiro contato de
retransmissão foi com a TV Excelsior e a seguir com a Record. No início
da década de 70, a difícil situação da TV Record e o fim da TV Excelsior
comprometeram o funcionamento da TV Triângulo.
As ações de Edson Garcia Nunes, suas opções a respeito da televisão e
o próprio nome da emissora já o colocavam como um defensor da criação
do Estado do Triângulo. Segundo o seu depoimento, essa opção tomara novo
fôlego em 1967, quando ele passa a participar mais ativamente do
movimento de emancipação do Estado do Triângulo.
A TV Triângulo passa a divulgar o movimento, a bandeira do estado é
afixada nos caminhões da emissora, faixas e inscrições defendendo a
causa.
A principal peça da campanha emancipacionista era: “Essa gente sabe
muito bem cuidar do seu nariz. Estado do Triângulo. Vamos respirar
livremente. O crescimento desse movimento começava a incomodar o Governo
Militar ,e em 1968, segundo informações do próprio Edson Garcia Nunes,
ele é convocado para uma “conversa” com o Chefe de Gabinete do então
presidente Costa e Silva.
Nessa conversa ficou claro que, se Edson Garcia Nunes não se
afastasse do movimento separatista, perderia a concessão do canal.
Movimento que deixou de ser significativo quando o uberlandense Rondon
Pacheco assume o governo do Estado de Minas Gerais. Segundo Golberi, a
TV Triangulo simulava a vontade de divisão do Estado de Minas Gerais
para justificar a escolha de Rondon Pacheco pelo regime militar.
Segundo o livro depoimento de Edson Garcia Nunes, em 1965, a TV
Triangulo passava por uma séria crise financeira e o político paulista
Ademar de Barros o convida para uma visita ao seu gabinete em São Paulo,
e lá faz uma proposta para a compra da emissora. Aceitando, chegou a
receber uma ordem de crédito equivalente à metade do valor da venda como
uma primeira parcela do pagamento. Antes da segunda parcela, que seria
paga após seis meses, Adhemar de Barros tem os seus direitos políticos
cassados e desiste da compra.
Os problemas financeiros se repetiram em 1968 quando Rondon Pacheco
ocupava a Chefia da Casa Civil do presidente militar Costa e Silva. Os
novos proprietários da TV Excelsior, já então uma pequena Rede, com
quatro emissoras (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto
Alegre), envolvem-se em uma delicada negociação de venda da rede que
envolveu o próprio Garcia Nunes, atuando como “testa de ferro” de
Antônio Delfim Netto, que tinha aspirações políticas de ser Governador
do Estado de São Paulo.
A negociata incluía, entre outras coisas, que um processo envolvendo a
falsificação dos selos de uma empresa de cigarros, de propriedade dos
mesmos empresários que comandavam a Excelsior, fosse “desaparecido”. Em
troca, os empresários passariam dois terços das ações das emissoras para
os novos proprietários sem nada receber. Os novos donos teriam como
compromisso apenas o pagamento das dívidas de Impostos Federais,
encargos sociais e salários dos funcionários.
Enquanto as conversações corriam e auditorias eram realizadas, ficou
comprovado que o valor das dívidas era maior do que o esperado, e foi
feito um novo acordo que, segundo Edson Garcia Nunes, incluiu o
“esquecimento” dos impostos federais. Nesse meio tempo também, os
proprietários das quatro emissoras receberam uma boa oferta pela TV
Gaúcha e realizaram o negócio acreditando que o interesse do grupo
comprador ao qual estava ligado Edson Garcia Nunes resumia-se à emissora
de São Paulo.
Ele, no entanto, se sentiu traído, pois tinha um interesse particular
na emissora gaúcha e o negócio se desfez. Ainda interessado em
expandir seus negócios, entrou em contato com Otávio Frias, de quem
comprou a TV Vila Rica, de Belo Horizonte, assumindo as dívidas da
empresa. A emissora foi logo vendida para Januário Carneiro, que
posteriormente a transferiu para á Rede Bandeirantes de Televisão.
Em 31 de agosto de 1971 a TV Triângulo é vendida para os empresários
Tubal de Siqueira e Silva, Rubens de Freitas e seu irmão Renato de
Freitas e Rubens Leite, iniciando a retransmissão da programação da Rede
Globo. A emissora foi a terceira afiliada da Rede. Como o próprio Edson
Garcia Nunes afirma em seu livro de memórias, desde sua fundação a TV
Triângulo esteve umbilicalmente ligada a “Jogadas Políticas e
econômicas” pouco ortodoxas.
Como se a seguir seu destino, os investimentos para expansão da Rede
Globo no interior de Minas Gerais, através da TV Triangulo, atual Rede
Integração, assustam. Após 2002, como que em um passe de mágica, a Rede
Integração é propagada como de propriedade exclusiva do empresário Tubal
de Siqueira Silva. Segundo o relatório da Receita Federal, os
investimentos posteriores já ultrapassaram R$ 1 Bilhão, sem que qualquer
faturamento significativo de publicidade tenha ocorrido no período.
Todo capital foi obtido através de empréstimos tomados de Bancos
ligados ao Grupo Moreira Sales. Em 2007, a Rede Integração adquiriu
parte da TV Panorama, afiliada da Globo de Juiz de Fora/MG, expandindo a
empresa também para a Zona da Mata, controlando assim 4 das 8
retransmissoras da TV Globo em Minas Gerais e se tornando a maior
empresa de comunicação do interior mineiro. Cinco anos mais tarde, a
Rede Integração assumiu a totalidade da TV Panorama que com isso, passou
a se chamar TV Integração Juiz de Fora.
Segundo o superintendente da emissora, Rogério Nery, a compra da
participação é um marco importante. “Vamos levar efetivamente a marca da
TV Integração para a Zona da Mata, com respeito aos costumes e à
cultura da região, que é muito importante para o Estado e para o país”.
Dessa maneira, a TV Integração, que atua no Triângulo Mineiro, Alto
Paranaíba, Noroeste, Pontal e Centro-Oeste, agora passa a abranger a
Zona da Mata. Ao todo, são 233 municípios que recebem a sinal da
emissora e mais de 5,5 milhões de telespectadores.
Ao todo, hoje são 259 cidades e 5.376,579 milhões de habitantes
atingidas pelo sinal da Rede Integração que além de TV, opera 3
emissoras de rádio (95,1 FM, Globo Cultura Am 1020 e Regional FM), um
portal de Internet (Megaminas.com), uma operadora de TV a Cabo (Net
Patos de Minas), uma empresa com soluções para web (Webroom) - com
filiais em Uberlândia, Brasília e Goiânia - e uma produtora de vídeo
(Imaginare Filmes).
Emissoras
TV Integração Araxá (Araxá) - Canal 12
TV Integração Ituiutaba (Ituiutaba) - Canal 7 e 30 UHF Digital
TV Integração Uberlândia (Uberlândia) - Canal 8 VHF e 30 UHF Digital
TV Integração Juiz de Fora (Juiz de Fora) - Canal 5
Principais Cidades
Uberlândia - 611.903 habitantes IBGE/2011
Juiz de Fora - 520.810 habitantes IBGE/2011
Uberaba - 299.360 habitantes IBGE/2011
Divinópolis - 215.246 habitantes IBGE/2011
Patos de Minas - 139.848 habitantes IBGE/2011
Barbacena - 127.217 habitantes IBGE/2011
Araguari - 110.402 habitantes IBGE/2011
Ubá - 102.782 habitantes IBGE/2011
Muriaé - 101.430 habitantes IBGE/2011
Ituiutaba - 97.791 habitantes IBGE/2011
Araxá - 94.798 habitantes IBGE/2011
Itaúna - 86.123 habitantes IBGE/2011
Paracatu - 85.447 habitantes IBGE/2011
Pará de Minas - 85.075 habitantes IBGE/2011
São João del-Rei - 84.404 habitantes IBGE/2011
Patrocínio - 82.471 habitantes IBGE/2011
Viçosa - 72.244 habitantes IBGE/2011
Rádios
Cultura FM 95,1 - Uberlândia
Radio Bandeirantes de Araguari Ltda. - Araguari
Radio Cultura de Uberlândia Ltda. - Uberlândia
Radio Televisão de Uberlândia Ltda. Ituiutaba
Radio Televisão de Uberlândia Ltda. – Uberlândia
Retransmissoras de TV
Radio Televisão de Uberlândia Ltda.
Monte Alegre de Minas. Canal 6
Radio Televisão de Uberlândia Ltda.
Patos de Minas. Canal 10
Radio Televisão de Uberlândia Ltda.
Conquista. Canal 14
Radio Televisão de Uberlândia Ltda.
Ituiutaba. Canal 7
Radio Televisão de Uberlândia Ltda.
Patrocínio. Canal 6
Radio Televisão de Uberlândia Ltda.
Frutal. Canal 11
Radio Televisão de Uberlândia Ltda.
Araporã. Canal 24
Radio Televisão de Uberlândia Ltda.
Sacramento. Canal 2
Radio Televisão de Uberlândia Ltda.
Carmo do Paranaíba. Canal 7
Radio Televisão de Uberlândia Ltda.
Coromandel. Canal 11
Radio Televisão de Uberlândia Ltda.
Santa Vitória. Canal 36
Radio Televisão de Uberlândia Ltda.
Tupaciguara. Canal 5
Radio Televisão de Uberlândia Ltda.
Monte Carmelo. Canal 9
Radio Televisão de Uberlândia Ltda.
Guimarânia. Canal 13
Radio Televisão de Uberlândia Ltda.
Araxá. Canal 12
Consultado, o dirigente da Rede Integração e da CODEMIG, Antônio
Leonardo Lemos Oliveira, não quis comentar o assunto. Igualmente, a Rede
Integração, Rede Globo e CODEMIG também não se pronunciaram.
Documentário mostrou as irregularidades na exploração e exportação de nióbio em Araxá Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM)
A CBMM, que integra o Grupo Moreira Salles, com subsidiárias na Europa (CBMM Europe BV-Amsterdam), Ásia (CBMM Asia Pte - Cingapura) e na América do Norte (Reference Metals Company Inc.-Pittsburgh), tem controle absoluto da comercialização do minério mais raro do planeta, cuja a jazida encontra-se em Minas Gerais na cidade de Araxá.
O documentário comprova que o nióbio vendido para o exterior tem sua tonelada subfaturada. Depois que o nióbio deixa o Brasil, as subsidiárias nos três continentes revendem o mineral para o resto do mundo com valor maior do que o estipulado no Brasil, lesando o cofre do governo de Minas, que tem participação nos lucros da mineradora.
Há duas semanas, o Hoje em Dia publicou que promotores de Justiça preparam um arsenal de documentos para abrir a caixa-preta da exploração de nióbio em Araxá. O mineral é explorado com exclusividade pela Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), de propriedade da família Moreira Salles, que fundou o Unibanco.
O Ministério Público de Minas pretende usar esses documentos para entender como a CBMM tem o privilégio de extrair o mineral, considerado um dos mais estratégicos do mundo, sem licitação, há mais de 40 anos. O governo de Minas Gerais detém a concessão federal para explorar a jazida, mas arrendou à CBMM sem nenhum critério.
Em 1972, o Estado constituiu a Companhia Mineradora de Piroclaro de Araxá (Comipa) para gerir e explorar o nióbio em Araxá. Como não tinha know-how, à época, definiu que arrendaria 49% da produção do nióbio para a CBMM, sem licitação.
De posse da documentação, após a investigação e análises da papelada, o Ministério Público pretende obrigar o governo de Minas a abrir licitação para a exploração deste que é o maior complexo mínero-industrial de nióbio do mundo.
Com informações de Amaury Ribeiro Jr. e Rodrigo Lopes - Do Hoje em Dia
No ano de 2006, a deputada Iara Bernardi (filiada ao PT) propôs a
alteração da lei 7716, de 5 de janeiro de 1989. A lei existente define
que é considerado crime a discriminação de outro ser humano por conta de
motivos tais quais cor, raça, gênero sexual e religião. A proposta da
deputada Bernardi é bastante simples: adicionar o termo “orientação
sexual” à lei já existente. Ou seja: não é apenas crime discriminar
alguém por ser homem ou mulher, ou por motivos de coloração da pele, ou
por sua religião. É crime também discriminar alguém por sua orientação
sexual, seja ela homo ou heterossexual.
Aqueles que criticam o PL122 partem do pressuposto de que violência
física e/ou moral já é crime por lei, logo o projeto de alteração seria
uma redundância. Afiinal, se qualquer forma de violência já é um crime,
por que especificar “violência contra homossexuais”?
Eu mesmo já pensei assim, e estava errado. O que eu não compreendia,
na época, é que o nosso Direito tem matriz positivista e que, portanto,
todos os pingos nos is devem estar bem colocados, caso contrário teremos
manifestações cínicas, como no caso do Bradesco que, no passado,
demitiu uma funcionária ao descobri-la lésbica. O banco contratou um
advogado que declarou: “não há nada na lei que proiba uma empresa de
demitir um funcionário por conta de sua orientação sexual”. Diante de
casos como este, e de pessoas que não vêem “nada de mais” em agredir
física ou moralmente homossexuais, é que passei a considerar as
alterações propostas pelo PL122 como absolutamente necessárias.
É como a específicação clara de que racismo é crime, que vem de 1989.
Precisava dizer que racismo é crime? Não é óbvio? Humilhar um negro por
conta de sua cor de pele não é passível de processo penal? Claro que é.
Mas isso ficou melhor compreendido depois da clara especificação da
lei. As leis contra racismo não eliminaram por completo este mal da
sociedade brasileira, porém colaboraram para que determinadas coisas
cessassem de ocorrer. Eu venho de Salvador, onde passei grande parte de
minha juventude. Lembro-me bem que, antes de 1989, eu presenciava negros
serem ofendidos recorrentemente, com termos tais quais “macaco”, “preto
fedido” e outros impropérios. E isso numa cidade negra! Quem assim
procedia, saia incólume, pois ninguém fazia nada. Tentem fazer isso
agora.
No que tange aos homossexuais, o que se verifica é a contínua
agressão moral por parte de indivíduos isolados e grupos, além de
eventuais circunstâncias de agressão física meramente por conta da
sexualidade do agredido. Se isso já é crime passível de punição, deveria
ter o agravante de que se trata de preconceito por orientação sexual.
Os críticos do PL122 alegam que esta alteração é uma “ditadura gay”. Deliram. A alteração proposta por Bernardi trata de preconceito por orientação sexual, o que envolve também
heterossexuais que eventualmente sofram preconceito. Se um empregador
gay declarar, por exemplo, que no escritório dele só trabalham gays, e
por conta disso demitir um hetero, o hetero também terá sido vítima de
preconceito por orientação sexual.
Um dos maiores opositores ao PL122 é o pastor Silas Malafaia, que
parece não ter nenhum objetivo de vida além de atacar homossexuais,
chamando-os de doentes, pecadores e definindo o amor homossexual como
uma anormalidade.
Sabemos perfeitamente qual a posição da Biblia a
respeito da prática homossexual, e sabemos que as religiões têm o
direito de defender seus dogmas. O que espanta, no caso de Malafaia, é
que ele parece esquecer que existem tantas outras coisas descritas na
Bíblia como sendo “pecaminosas”, como usar roupas feitas com dois tipos
de tecido. Na escala dos pecados, peca tanto quem pratica atos
homossexuais quanto quem, num ato heterossexual, utiliza contraceptivos –
assim declara o Papa. Que o Papa está sendo coerente com suas crenças,
não o nego. Assim como nenhum cristão poderá negar que vivemos num
Estado Laico, e que nem todo mundo é cristão. Sendo assim, se você acha
que transar com o mesmo sexo é errado, é muito simples: não faça sexo
com alguém do mesmo sexo. Tentar interferir na vida privada alheia é, no
mínimo, muita pretensão.
O PL122 ainda não foi aprovado, e a bancada religiosa tem muito medo
dele. Alegam que, em caso de aprovação, eles não poderão mais pregar
contra a prática homossexual. Dizem que estaríamos criminalizando suas
crenças religiosas. Tal afirmação não procede, pois o o projeto veta a
discriminação pública. Internamente, em seus
respectivos templos, os pastores podem dizer o que quiserem. Ninguém irá
rasgar a Bíblia por conta de suas afirmações acerca da
homossexualidade.
Todavia, se a pregação se der em praça pública, um pastor poderia
ser, sim, criminalizado. O que me parece justo, uma vez que praça
pública não deveria ser lugar para declamações religiosas. Para isso, os
religiosos já têm seus templos.
Mas como tudo isso se relaciona com as eleições 2010?
Vejamos a ordem dos acontecimentos:
1. Uma semana antes do primeiro turno, o pastor Silas Malafaia, que
antes apoiava Marina [claramente apenas pelo fato de ela ser
evangélica], declarou que retirava o apoio a ela e passaria a apoiar o
candidato José Serra. Segundo o pastor, as posturas pessoais dela sobre
aborto e união civil gay deveriam ser coerentes com suas convicções
religiosas. Em suma: Malafaia acusa Marina de ser laica demais, e
demonstra a que veio ao sugerir de forma explícita que o candidato ideal
deve reger o Brasil a partir de fundamentos cristãos.
2. Marina demonstra espanto diante da manifestação de Malafaia, e
declara o que várias pessoas, como eu, também pensaram: Marina sempre foi muito clara a este respeito. Malafaia, em tese, sempre
soube da postura de Marina. Por que só resolveu se manifestar no final
da campanha do primeiro turno, como se não soubesse de nada,
cinicamente?
3. Descubro, a partir de contatos com pessoas que trabalham
diretamente na campanha de Serra, que seu vice, Indio da Costa, procurou
pelo apoio de Malafaia. Após longas conversas, eis o apoio declarado.
4. Agora pense: José Serra também defende a união civil gay e também
defende a manutenção da legislação do aborto, que permite a interrupção
da gravidez em caso de estupro – o que contraria as crenças de Malafaia,
em que o estupro é “a priori” negado em qualquer circunstância. Neste
ponto, não há diferença alguma com Marina Silva. Qual seria, então, o verdadeiro motivo que levou Malafaia a trocar Marina por Serra?
5. Surge então o “boato” de que a Malafaia foi prometido um cargo
ministerial e/ou uma emissora de TV para fazer concorrência ao seu
principal rival, Edir Macedo e a Igreja Universal do Reino de Deus.
Várias pessoas perguntaram sobre isso ao candidato José Serra via
Twitter, e ele, que geralmente responde a tudo que o interessa, ignorou
supinamente tais questionamentos incessantes.
6. Desde então, Silas Malafaia passou a apoiar o candidato José Serra com toda a força, como jamais antes
apoiou Marina. Ele declarou apoio a Marina por meses, mas não fez por
ela nem 10% do que faz agora por Serra: fala dele sem parar em seu
programa de TV; aparece no programa do candidato, pedindo voto aos fiéis
evangélicos…
Dias antes de declarar apoio a Serra, Silas Malafaia “brindou” o Rio de Janeiro com o seguinte outdoor:
Sim, é isso mesmo o que você viu: Silas Malafaia acredita que
homossexuais eliminarão a espécie humana. Ele se considera um cruzado da
humanidade, defendendo-a contra pecadores que fazem sexo
não-reprodutivo.
Você, leitor, pode alegar que Dilma também recebe apoio de Crivella e
de Edir Macedo, da IURD. Mas não poderá negar que quem começou este
movimento de busca por apoio de evangélicos foi José Serra. Os
movimentos de receptividade de Dilma a Edir Macedo vieram em seguida
ao apoio de Malafaia a Serra. Burro o PT não é, e sabia que perderia
votos importantes se não tivesse também o seu pastor evangélico de
estimação. E se Dilma, por política, fez acordos com Macedo, ao menos
estes acordos não mudaram o fato de que o PT é e sempre foi pró-causa
gay. Enquanto ocorria o comício do PT hoje (18 de outubro) no Rio de
Janeiro, uma imensa bandeira do arco-íris tremulava em frente ao palco,
bem visível. Recado dado.
E, além disso, devo dizer que entre Silas Malafaia e Edir Macedo, o
primeiro é muito pior do que o segundo em termos de homofobia. No site
da IURD, Macedo critica a prática homossexual, declara-a “pecado”, mas
com um discurso muito mais ameno, lembrando que várias outras coisas são
“pecado”, e que apenas Deus pode julgar. Se este discurso de Macedo é
ou não sincero, ao menos é o que ele declara. Macedo parece mais
interessado em arregimentar fiéis para sua igreja a partir de um
discurso de “pentecostalismo da prosperidade”. Ao contrário de Malafaia,
que declama um constante discurso de ódio e preconceito contra os gays e
atrai seus fiéis pela retórica da demonização.
O curioso é que José Serra, enquanto pessoa, não é homofóbico. Quem o
conhece, sabe que ele é favor da união civil de homossexuais, a favor
da adoção por gays. Neste ponto, em nada difere de Dilma ou Marina, que
se manifestaram positivamente em torno dos mesmos assuntos. O problema é
que, como bem disse o presidente do PSOL em Pernambuco, Edilson Lins:
"Muitoinfelizmente, a candidatura de José Serra é o núcleo central ondeorbitam os atores que patrocinam este perigoso retrocesso. Digoinfelizmente por que José Serra não é um sujeito cuja históriaconfunda-se com posicionamentos atrasados culturalmente. Digamos que ele pode até ser chamado de um liberal com certo grau progressista na sua trajetória.
Mas Serra se dispôs a liderar, ou tolerar, uma cruzada medieval, que aglutina forças ultra-conservadoras, com o objetivo único de vencer essa eleição."
Sendo assim, e concordando com Edilson Lins, eu jamais poderei me
arriscar a votar em José Serra para a presidência da República,
considerando o alto risco de Silas Malafaia ser convidado para qualquer
cargo ministerial, ou mesmo ganhar uma emissora de TV todinha para ele
brincar de fazer bullying contra gays.
Além disso, a vitória do PT leva vantagem sobre a do PSDB em outro
sentido: agora, o PT tem a maioria na câmara. O PL122 nunca teve tantas
chances de ser aprovado!
Seguem, por fim, dois vídeos instrutivos. Vale a pena assisti-los do começo ao fim.
Um é a declaração de apoio de Silas Malafaia a Serra. Antes de
declarar seu apoio, Malafaia afirma que quer ter o direito de “demitir
uma babá se descobrir que ela é lésbica, pois não quer que ela passe
esta orientação para seu filho” [como se homossexualidade fosse uma
doença transmissível]. Se ele pensa isso de uma babá, o que dirá de um
professor gay? Se uma babá é capaz de “homossexualizar” uma criança, de
acordo com o pensamento dele, professores gays serão ainda mais
perigosos.
O outro vídeo, eu não irei descrever. Aconchegue-se, abra um vinho,
um chá, uma coca cola, ou o que quer que seja, e seja bem vindo à
descoberta do imenso mal que a homofobia pode fazer a uma alma.
Se mesmo depois de tudo o que eu escrevi você ainda quiser votar em
José Serra, faça-o ciente de que você poderá causar um retrocesso em
relação a tudo o que pode ser conquistado não apenas por seus amigos
homossexuais, mas também pelos direitos humanos como um todo [lembre-se:
o Projeto Nacional de Direitos Humanos é iniciativa do PT! Gostemos ou
não do partido, é um fato!]. Se quiser, assuma este risco e vá fundo,
mas você foi avisado, e caso Serra ganhe e Malafaia se torne
repentinamente uma figura de poder no Brasil, não diga que não avisei.
Se preferir mudar seu voto, como centenas de pessoas fizeram ao entender
o que está por trás da candidatura de Serra, seja bem vindo: você não é
“apenas” mais um. Você é o um que faltava para impedir este perigo!
A carta a seguir é parte da campanha no estilo “Dick Vigarista” da então candidata, e agora eleita, vice-prefeita da cidade mineira de Ibirité – a pastora Dolores da Igreja do Evangelho Quadrangular.
A missiva foi distribuída
SOMENTE AOS PASTORES da IEQ e demais clérigos que compareceram aos
encontros promovidos pela candidata Dolores. Atenção para a orientação
ao final da carta (“Esta carta é
extremamente secreta, não entregue. Cópia dela (sic) deve ser lida nos
cultos do último domingo antes das eleições como combinamos na reunião.
EXIJA O VOTO DE SEU REBANHO.”):
O endereço do
remetente não deixa dúvidas sobre a autoria da carta: Conselho Politico
RUA FREITAS DE OLIVEIRA, 192 – Alvorada – Ibirité, MG. Conselho
político? É isto que há neste endereço? O Google responde:
Igreja agora virou comite eleitoral? E por que não? Se muitas viraram covil de ladrões, comite eleitoral está é bom demais!
O texto é
assustador. Promete cercear a liberdade religiosa dos católicos,
destruir seus lugares de devoção, impedir a abertura de novas igrejas e
ainda ameaça fazer lavagem cerebral nas escolas. Garante que ira usar recursos públicos para tolher a liberdade religiosa alheia e ainda financiar as igrejas evangélicas!
Diante de tudo o
que li e vejo, sou obrigado a concordar com quem disse: “Deus me livre
de um Brasil evangélico!”. Eu não quero viver num país assim! Se este é o
projeto dos “evangélicos”, eu me pergunto qual seria o projeto do
anticristo? Alguém imaginaria Jesus tentando converter alguém no fio da
espada? Impedindo algum sacerdote de fazer o sepultamento de um
samaritano? Tendo publicanos desviando impostos para o "reino"? Creio que não!
É preciso deixar
claro que este é um caso de polícia. As práticas referidas nesta carta
ferem diversos dispositivos constitucionais e a lei eleitoral. Estamos
encaminhando o link deste post para o ministério público de Minas Gerais
e para o Tribunal Regional eleitoral, esperando que sejam tomadas as
devidas providências contra esta quadrilha instalada na cidade mineira
de Ibirité, sob a fachada de uma igreja evangélica.
A vice-prefeita
foi eleita pelo PSDB, mas é o caso de impugnar a candidatura e barrar a
sua posse e a do prefeito eleito, o senhor Pinheirinho, seu aliado no
esquema.
Que vergonha! Que saudade da perseguição!
Com informações da matéria de Neilton Domingues em Paraessesdias.
NOTA DO EDITOR
A vice-prefeita Dolores
de Oliveira Souza recebeu por e-mail desta redação uma cópia da carta
(no caso um folheto) que nos foi enviado por um morador da cidade de
Ibirité após ter tido conhecimento do caso através da fonte da internet
referida abaixo. Genizah pediu uma declaração a respeito e, não obtendo
resposta após 12 horas, entramos em contato telefônico com a IEQ
referida no endereço da carta. Nesta oportunidade, o funcionário que
nos informou que a pastora Dolores não se encontrava e informou
DESCONHECER o panfleto-carta. Pedimos retorno.
Hoje, através de outros veículos, a pastora Dolores, informa ser vítima
de uma calúnia puramente de perseguição política a fim de impedir a sua
eleição - que já ocorreu muito antes do escândalo chegar a internet-,
contudo, ao contrario do funcionário que nos atendeu EM SUA IGREJA,
informa que tal carta, de fato, EXISTE, mas nega a sua autoria: "Aqui
em minha cidade foram jogadas na calada da noite dois dias antes da
eleição tais cartas nas ruas."
Genizah franquia à
pastora Dolores o direito de resposta e também aguarda a confirmação da
identidade dos pastores que afirmam ter participado da tal reunião de
obtenção de votos.
Cabe
a justiça identificar o verdadeiro autor da carta e aqueles que a
teriam espalhado nas ruas. O nosso exemplar do documento, ao contrário,
não foi "catado"nas ruas, mas nos foi enviada por um membro indignado da
da IEQ, denominação da própria pastora. O referido membro não
participou das reuniões de pastores, mas afirma ter presenciado, por
diversas vezes, o pedido de votos para a coligação feito nos púlpitos
da IEQ mesmo local onde teve acesso ao panfleto (após as eleições).
Esperamos sinceramente que a origem da carta seja, de fato, outra.
Pelo sim, pelo não, a seguir a pastora Dolores trazendo as bençãos do "Sinhô" para a campanha do do prefeito Pinheirinho (PSDB),
"a quem o próprio deus plantou em Ibirité". Avaliem o vídeo e julguem
se tal carta é ou não plausível no escopo da campanha ungida. Outrossim a
nobre candidata afirma que ocupará a prefeitura com até três
secretários de sua própria igreja. O discurso é puro proselitismo
política misturado com teologia de quinta. Finalmente, solicito especial
atenção ao minuto 3:35, onde a tal reunião política com lideranças
eclesiásticas é, pela, própria boca, da candidata avençada. Quem têm
ouvidos, ouça!
Um grupo de evangélicos está tirando doce de criança com uma mão para
dar com a outra. A troca acontece em pleno Dia de São Cosme e São
Damião, comemorado em 27 de setembro na cultura popular. E dentro da
igreja Projeto Vida Nova, na Vila da Penha, onde os pastores “convidam”
mil meninas e meninos a entregar-lhes os saquinhos que conseguiram na
rua para receber outros, “abençoados por Deus”.
- É apenas um
convite. Só entrega os doces quem quer. Geralmente, os saquinhos são
queimados, representando fim de todo o mal que, por ventura, foi
direcionado às crianças - avisa o pastor Isael Teixeira.
O pastor Isael Teixeira diz que sua igreja pede para trocar o doce abençoado pelo amaldiçoado Foto: Fernanda Dias / Extra
Ele conta que geleia, pipoca doce, bananada e pirulito chegam
às mãos de oito a dez mil crianças, nos 70 templos da unidade, ao lado
de uma surpresa: a Bíblia. É para comer “orando”.
- A gente pede
para trocar o doce abençoado (da igreja) pelo amaldiçoado. Nosso projeto
é um meio de trazer as crianças (que não são evangélicas) para o bem,
livrando-as do mal. Se a criança come doce (de rua), pode plantar uma
semente dentro dela. Eles (outros religiosos) invocam os espíritos para
que entrem nos doces - diz.
Além dos doces, a igreja Projeto Vida Nova oferece uma Bíblia Foto: Fernanda Dias / Extra
A entrega dos sacos gospel é promovida na igreja há mais de 20
anos. Três deles com a presença da cabeleireira Raquel Cristo, de 36
anos, uma fiel convertida.
- Se alguém dá doce para meu filho na
rua, eu até pego para não fazer desfeita. Mas depois jogo fora. Minha
mãe foi espírita e nós vivíamos doentes. Ela fazia mesa de doces de
Cosme e Damião e chamava sete crianças para comê-los. Hoje, acredito que
a função disso era transferir a nossa doença para elas.
Para o
presidente da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR),
babalaô Ivanir dos Santos, a ação evangélica “dá sentido a uma mentira”.
-
Estão fazendo troca simbólica com as crianças porque, no fim das
contas, também dão doces. Demonizar a fé de outra religião e ter um
mesmo sentido, que é o doce, é um ato de intolerância. E isso, sim, é
pecado.
O padre José Roberto Devellard critica a medida da igreja evangélica Foto: Fernanda Dias / Extra
A vice-presidente do Movimento Umbanda do Amanhã (Muda), Marilena Mattos, concorda.
-
Isso é um fiel retrato da intolerância religiosa. Eles estão mostrando
que não aceitam a Umbanda como religião, pois estão denominando nossos
rituais como sendo do mal - defende.
Outra casa de Deus onde
também há entrega de doces é a católica Paróquia da Ressureição, no
Arpoador. Mas algumas crianças atendidas lá ouviram que os saquinhos
seriam do diabo.
- Algumas disseram que a professora falou isso.
Esse fanatismo de alguns evangélicos pode nos levar a um extremismo.
Incutem o medo nas crianças ao dizer que o doce é do diabo. E isso não é
de Deus - diz o padre José Roberto Devellard.
Psicóloga
especializada em crianças, Katia Campbell diz que as polêmicas
religiosas não conseguem competir com o verdadeiro interesse dos
pequenos.
- As crianças não entendem isso. Elas só querem o doce.
Intolerância assusta Surpresa - O
padre José Roberto Devellard, da Paróquia da Ressurreição, no Arpoador,
conta que ficou impressionado quando uma menina, sem saber quem ele é,
lhe disse que os saquinhos de doce não são de Deus.
Um novo ciclo - O
pastor Isael Teixeira diz que a partir de amanhã pode ser aberto um
ciclo de trabalhos em cima de crianças e jovens, já que São Cosme e São
Damião são festejados pela igreja católica no dia 26; na Umbanda e no
Candomblé, no dia 27, e na igreja ortodoxa em 1º de novembro.
Recado - No
lugar da foto dos santos gêmeos, o saco de doces do Projeto Vida Nova,
na Vila da Penha, estampa a frase: “Jesus, o único protetor das
crianças”.
Liberdade - A troca de sacos de doce na
igreja evangélica não é um ato de intolerância religiosa, afirma o
pastor Isael Teixeira. “Temos a liberdade”, alerta.
Igualdade - “Nossos
doces são tão iguais ao dos pastores. Vamos à loja, compramos, enchemos
os saquinhos e distribuímos às crianças. Não há nada que faça mal a
elas. Respeitamos a distribuição de doces deles, mas repudiamos a troca
dos saquinhos”, diz pai Renato de Obaluaê, presidente da Irmandade
Religiosa de Cultura Afro-Brasileira.
Divergência - “O problema não é dar doce, mas trocar os sacos”, opina o babalaô Ivanir dos Santos.
Enviado por luisnassif, sab, 22/12/2012 - 19:48 O Escritor Toda crítica
baseia-se em parâmetros, critérios e valores que teriam sido
desrespeitados por quem as recebe. Vamos explicitar esse conteúdo,
então. Como deveria ter transcorrido o julgamento da AP 470?
1. Os ministros deveriam ter revelado autonomia na marcação do
julgamento, escolhendo a data mais apropriada às suas conveniências. Ao
contrário, cederam à imposição da mídia, que baseou sua pressão numa
mentira: o processo correria o risco de prescrição se não fosse
resolvido neste ano.
2. Aceita a pressão, os ministros deveriam ter disciplinado a
transmissão pela TV para não transformar o julgamento em programa
televisivo com torcidas contra e a favor. Liberaram a transmissão
contínua, e o julgamento se transformou no maior reality show da
história do Direito: mais de 250 horas de transmissão (53 sessões
plenárias).
3. Consumado o cenário de show, deveriam ter se comportado como
juízes, mantendo um comportamento digno de sua posição: os mais
importantes magistrados do País. Não foi o que aconteceu com os
principais protagonistas: vários agiram como celebridades ante os
holofotes ligados, "jogando para a plateia", transformando intervenções
para os autos em discursos para os espectadores, e enunciando juízos que
extrapolaram em muito o conteúdo do processo – apenas porque tinham
certeza de sua repercussão imediata. Quantas declarações dessas
trouxeram o selo "Jornal Nacional"?
4. Durante o julgamento, deveriam ter firmado uma posição contra
interferências externas, em especial a mais flagrante: a pressão da
grande mídia. Ao contrário, o mais destacado membro da Corte demonstrava
nervosismo toda vez que a programação (da mídia, não do tribunal)
parecia atrasar um pouco. Quase se podia ler no seu comportamento: "As
eleições se aproximam; vamos acabar logo com isso?"
5. Escancaradas as sessões, tinha-se uma grande oportunidade de
mostrar ao País o funcionamento democrático de uma instituição. E o que
se viu? Afirmações ríspidas, desrespeitosas e agressivas do relator
contra o único membro que ousava divergir de suas posições. A
demonização do colega oponente pela mídia e por parte da sociedade não
recebeu nenhum comentário da parte daquele que a comandava,
internamente. Coleguismo zero.
6. Outra grande oportunidade: reforçar na mente dos cidadãos os
preceitos básicos da Justiça: todos têm direito a um duplo julgamento,
ninguém será condenado sem prova conclusiva, o que vale para um caso
também vale para casos semelhantes, réus e advogados merecem o respeito
da Corte, o acesso a informações e processos decisivos para uma boa
defesa será garantido com plenitude, as alegações dos defensores serão
consideradas e refutadas, se for o caso, com propriedade. Qual a
impressão geral deixada pelo julgamento? Se um juiz quiser, condena –
basta ele querer.
7. Ao decidirem as penas dos condenados, os juízes deveriam ter
avaliado a relação delas com penas de crimes muito mais graves, contendo
o ímpeto inquisitorial, e deveriam refutar qualquer tentativa externa
de impor alterações nessas penas. Ao contrário, fixaram penas que mesmo
os seus admiradores consideraram excessivas e depois cederam à pressão
orquestrada da mídia, que no último momento exigiu um benefício ao
delator dos demais condenados.
8. Ao darem seus votos finais, os ministros deveriam aproveitar a
oportunidade para deixar uma impressão positiva do funcionamento da
Justiça, reafirmando seus valores e, no caso em questão, adiantando
sugestões para que casos semelhantes fossem evitados. Intoxicados pela
fama, alguns deles preferiram dar vazão à agressividade contra os réus e
optaram por discursos de palanque em que a própria atividade política
saiu criminalizada. A saideira? Chamar o Legislativo para o confronto
aberto.
9. O iniciador do processo, o Procurador-Geral da República, deveria
demonstrar em seus atos e falas a intenção de que a Justiça fosse feita,
independentemente de suas conclusões, já que o caso estava nas mãos dos
principais juízes do País. Mas logo no início do julgamento solicitou a
prisão imediata dos condenados, fez declarações partidárias contra o
PT, lançou uma inédita "cartilha do mensalão" (cuja existência ainda não
estava provada) e depois, às vésperas das eleições, afirmou que
desejaria que o resultado do julgamento influenciasse as eleições,
politizando de vez a sua atuação.
10. Ele mesmo, o PGR, deveria respeitar a vontade majoritária do
Supremo, conhecida de todos, quanto à questão da prisão dos condenados. O
que fez? Deixou de lado pudores e valores, retirou o pedido ao final do
julgamento e o reapresentou para decisão exclusiva do mais rígido de
todos os magistrados. E baseou seu pedido na pressuposição (ou melhor,
previsão) maldosa de que todos os recursos teriam mera função
protelatória (sem ter acesso ao conteúdo de nenhum deles). Chocou, mais
uma vez, a consciência jurídica do País, com um pedido para que houvesse
prisões antes do trânsito em julgado das sentenças – mais uma possível
violação de um direito constitucional do cidadão.
Para quem pouco entende dessa sopinha de siglas (STF, PGR, MPF), a
discrepância entre o que deveria ter acontecido e o que aconteceu trouxe
somente uma certeza: a Justiça que merecemos não é a Justiça que temos.
Pedido de vista feito pelo ministro Gilmar Mendes há oito meses
impede que o Supremo Tribunal Federal (STF) decida se transforma em réu
por trabalho escravo o senador João Ribeiro (PR-TO), ex-DEM. Ele é
acusado de ter submetido 35 trabalhadores a condições degradantes e
jornada exaustiva numa fazenda de sua propriedade no interior do Pará. Em
sete de outubro do ano passado, a relatora do inquérito, a ministra
Ellen Gracie, acolheu o parecer da Procuradoria-Geral da República e
votou a favor da instauração de uma ação penal contra o senador pelos
crimes de redução à condição análoga à de escravo, aliciamento
fraudulento de trabalhadores e frustração de direito assegurado pela
legislação trabalhista. Esses crimes podem ser punidos com até 13 anos
de prisão.
No julgamento do inquérito, Gilmar Mendes pediu mais tempo para
analisar os autos e prometeu devolvê-los rapidamente. Segundo ele, era
preciso avaliar melhor a denúncia por aliciamento, fazendo “uma análise
detida do seu significado na ordem jurídica”. Desde então, o caso está
parado. De acordo com o gabinete do ministro, ele ainda estuda o
processo.
Para a relatora, no entanto, as provas reunidas na fase preliminar de
investigação comprometem o senador ao apontar para um quadro de
condições degradantes, jornada exaustiva, restrição de locomoção,
servidão por dívida e falta de cumprimento de promessas salariais e
obrigações trabalhistas.
Um cenário que, segundo ela, pode ficar ainda mais claro com a
continuidade das apurações por meio de uma ação penal, processo que pode
resultar na condenação. Ellen Gracie apresentou seu relatório apenas
quatro dias após João Ribeiro ter renovado seu mandato no Senado por
mais oito anos, graças aos 375 mil votos recebidos.
Em fevereiro de 2004, integrantes do Grupo Móvel resgataram 35
trabalhadores da Fazenda Ouro Verde, de 1,7 mil hectares. Entre eles,
havia duas mulheres e um menor de 18 anos. A propriedade do senador está
localizada no município de Piçarra, no Sudeste do Pará, na divisa com o
Tocantins, a 555 km de Belém.
De acordo com o relatório do Grupo Móvel, o pessoal era aliciado, com
a promessa das melhores condições possíveis, para formar terreno para a
pastagem de gado. Um funcionário da fazenda os procurava prometendo
salários iguais aos praticados na região, boas acomodações, comida e
garantia de direitos trabalhistas. Mas, chegando à fazenda, eles eram
surpreendidos com outra realidade bem diferente.
Os alojamentos eram ranchos improvisados, sem paredes e de chão
batido, feitos por folhas de palmeiras e sustentados por arbustos
fincados no solo. Um dos ranchos, segundo a denúncia, havia sido erguido
sobre um brejo, cujas poças provocavam umidade excessiva e cheiro
insuportável. Não existia banheiro. Os trabalhadores tinham de fazer
suas necessidades fisiológicas ao relento.
Tampouco havia cozinha, de acordo com os fiscais. Para almoçar ou
jantar, os trabalhadores tinham de se sentar sobre pedras ou no chão. A
refeição era composta basicamente por arroz, feijão e, eventualmente,
carne, sem verdura.
A água consumida era insalubre e vinha de três
fontes – um brejo lamacento, uma cacimba rústica e uma represa. A mesma
fonte de água era usada pelos trabalhadores para matar a sede, lavar
suas roupas e louças, tomar banho e escovar os dentes, diz o relatório.
Na defesa entregue ao STF, João Ribeiro alega que o processo não
poderia avançar no STF enquanto não fosse julgado o recurso apresentado
por ele contra a inspeção feita pelo Grupo Móvel de Combate ao Trabalho
Escravo em sua propriedade. Ele nega a acusação e diz que não pode ser
responsabilizado por eventuais problemas trabalhistas ocorridos em sua
fazenda.
Outro caso
Outro parlamentar acusado de trabalho escravo é o deputado João Lyra
(PTB-AL), o mais rico entre todos os 594 parlamentares (513 deputados e
81 senadores), segundo informações prestadas à Justiça eleitoral. Dono
de uma fortuna declarada de R$240,39 milhões, o petebista responde a
acusação STF num processo por trabalho escravo, acusado de ter submetido
53 trabalhadores a condições degradantes e jornada exaustiva em uma de
suas usinas de cana-de-açúcar em Alagoas.
A investigação chegou ao Supremo, onde tramitam os processos contra
parlamentares, em março, pouco depois da posse do empresário como
deputado. Um parecer enviado no dia 15 de maio último, pelo
procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ratifica a denúncia
aceita anteriormente pela Justiça Federal de Alagoas e abre prazo para
que o deputado apresente sua defesa. O caso está nas mãos do ministro
Marco Aurélio Mello, relator da ação. Esse tipo de crime é passível de
dois a oito anos de prisão.
O Grupo Móvel de Combate ao Trabalho Escravo identificou na
fiscalização realizada nos dias 20 e 26 de fevereiro de 2008 mais de 40
irregularidades trabalhistas nos canaviais e na sede da usina Laginha
Agroindustrial, uma das empresas do Grupo João Lyra, no município de
União dos Palmares (AL), localizado a 75 quilômetros de Maceió.
De acordo com a denúncia, algumas das pessoas resgatadas chegavam a
trabalhar seis horas extras por dia sem receber por isso. Segundo os
relatos feitos pelos auditores do trabalho, o cenário encontrado na
propriedade era de “violência contra a dignidade da pessoa humana”.
Também nesse caso, os fiscais identificaram precariedade das
condições do local onde dormiam os trabalhadores – alojamento sujo e
exalando mau cheiro por falta de ventilação. Em vez de colchões, os
trabalhadores recebiam espumas envelhecidas, sujas e rasgadas, com
espessura entre cinco e dez centímetros, e não eram fornecidas roupas de
cama nem travesseiros.
Também não eram oferecidas instalações sanitárias. “No lugar de
instalações sanitárias, ofereciam-se aos trabalhadores arremedos
compostos de choças improvisadas mediante o uso de lonas plásticas que,
ironicamente, durante a inspeção, vimos o vento derrubar um deles”,
contaram os auditores.
“Ao vê-la no chão, vimos que não caíra somente uma pseudo instalação
sanitária; fora ao chão mais do que isso: caíra a farsa, pois aos olhos
de todos se apresentou um amontoado de lona ao lado de uma cadeira
higiênica daquelas utilizadas por doentes em hospitais sobre o chão
natural sem vaso e sem nenhuma espécie de fossa”, emendaram.
Na defesa enviada ainda à Justiça Federal, o advogado do deputado
argumenta que “não se pode confundir eventual descumprimento de norma
trabalhista com trabalho escravo” e que, mesmo que fosse verdadeira a
acusação, Lyra não poderia ser responsabilizado “somente por ser o
representante legal da empresa e nada mais”.
A
respeito da reportagem “Gabrielli admite corrosão em plataforma” (veja
versão on-line), publicada pelo jornal O Estado de São Paulo nesta
terça-feira (17/8), a Petrobras ressalta que o presidente da Companhia,
José Sergio Gabrielli de Azevedo, afirmou ontem que as plataformas da
Petrobras operam em segurança, não oferecendo risco aos trabalhadores
embarcados e também não oferecendo riscos em relação à integridade dos
equipamentos utilizados.
“Não há nenhum risco operacional nas
plataformas, não há nenhum risco à integridade das pessoas, não há
nenhum risco à integridade das plataformas, nenhum risco para a
atividade”, disse. A Petrobras reafirma que a plataforma P-33 já estava
com parada programada para manutenção, ocasião em que possíveis
problemas de conservação seriam sanados. A Companhia considera legítima a
atuação dos sindicatos dos petroleiros, que encontram-se em plena
campanha salarial (data-base em setembro).
Carta para O Globo
A
respeito da reportagem “P33 na mira do Ministério Público” (veja a
versão on-line), publicada nesta terça-feira (17/8), a Petrobras
ressalta que o presidente da Companhia, José Sergio Gabrielli de
Azevedo, afirmou ontem que as plataformas da Petrobras operam em
segurança, não oferecendo risco aos trabalhadores embarcados e também
não oferecendo riscos em relação à integridade dos equipamentos
utilizados. “Não há nenhum risco operacional nas plataformas, não há
nenhum risco à integridade das pessoas, não há nenhum risco à
integridade das plataformas, nenhum risco para a atividade”, disse.
A
Petrobras reafirma que a plataforma P-33 já estava com parada
programada para manutenção, ocasião em que possíveis problemas de
conservação serão sanados.
A Companhia considera legítima a
atuação dos sindicatos dos petroleiros e informa que está em negociação
com os mesmos, que encontram-se em plena campanha salarial (data-base em
setembro).
Navalha
O PiG (*) e a aliança demo-tucana perderam a
batalha do pré-sal, personagem importante do programa de estréia da
Dilma no horário eleitoral – clique aqui para ler “A Mãe Dilma e o Pai Lula botam o Serra no colo” e aqui para ler “Dilma bate mais na Vox Populi”.
A CPI da Petrobrás, do senador tucano Álvaro Dias, afundou antes de sair do porto.
O regime será o de “partilha” e, não, o de “concessão”, que vem do
verbo “conceder” – como era no Governo Serra/FHC (ou FHC/Serra, como
preferir o amigo navegante (**)).
A Petrobrás vai tomar conta do negócio.
Para bancar tudo isso, ela vai levantar dinheiro na praça, fazer uma emissão de capital.
E aí entram o PiG (*) e aliança demo-tucana liderada (hoje) por José Serra.
Investidores privados vão querer meter a mão na Petrobrás.
Reduzir o papel da União no controle da empresa e entregar uma fatia
maior a alguns dos brilhantes privatizadores do regime FHC/Serra (ou
Serra/FHC, como preferir o amigo navegante).
Para facilitar as coisas – e a opinião pública aceite de bom grado,
como se fosse sopa no mel – é preciso desmoralizar a Petrobrás.
O PiG (*) ultimamente resolveu transformar a Petrobrás numa British
Petroleum e infestar o litoral brasileiro com o petróleo que destruiu a
região costeira do Golfo o México.
O campeão nessa batalha são as Organizações (?) Globo, especialmente o jornal.
Isso é mais velho que Mr Link.
Roberto Marinho, de braços dados a Roberto Campos e Assis
Chateaubriand, foi sempre um dos mais ardorosos defensores do “Petróleo é
Deles”.
E, se
não for possível, impedir que a Dilma diga que, no Governo Lula, a
empresa de que ela foi Presidente do Conselho de Administração realizou a
maior operação de lançamento de ações da História do Capitalismo.
Numa semana, o Itaú fazia parte de um restrito grupo de bancos que lançaram as ações da Petrobrás em TODO O MUNDO.
Na
semana seguinte, o Itaú aciona a venda maciça de ações da Petrobrás, ao
dizer que as ações da Petrobrás não valem um dólar furado.
Os
teólogos do “mercado” – essa instituição com que a urubóloga Miriam
Leitão se comunica em séances em Lourdes – dizem que existe uma “muralha
chinesa” nos bancos: os “especialistas” que lançam as ações não falam
com os “especialistas” que avaliam as ações.
Nos Estados Unidos tem muito “especialista” que foi parar na cadeia, porque pulou para o outro lado da muralha.
Essa
operação baixista provocada, sobretudo, pelo Itaú nasceu de uma
“inquietação” do “mercado”: as próximas denúncias da Veja de que a
corrupção na Petrobrás tinha dimensões de um Paulo Preto.
Um horror !
Aí, o mercado teve medo da Veja e saiu a vender.
Na verdade, intencionalmente ou não, o gesto do Itaú coincidiu, acelerou ou anabolizou um movimento feroz no mercado de câmbio.
O
investidor estrangeiro entrava, depositava a margem de garantia – às
vezes não punha nem dinheiro, mas uma carta financeira – para aplicar no
mercado futuro de cambio.
No mercado futuro e no cupom cambial.
Entrava com US$ 100 milhões e alavancava $ 700, $ 800 milhões de dólares.
Tudo para apostar na valorização do Real.
Em poucos dias, no fim da semana passada, essa operação movimentou US$ 20 bilhões.
O Governo correu e aumentou o IOF sobre a entrada de dinheiro estrangeiro – sobretudo americano – de 2% para 4%.
No mesmo dia, esse montão de dinheiro saiu a correr do mercado de câmbio e foi para títulos públicos.
Nessa fuga acelerada, vender a Petrobrás foi um grande negócio.
Vender Petrobrás, aplicar nos títulos do Tesouro, esperar a ação da Petrobrás desabar e comprar ela baratinha.
Enquanto isso, ficar aqui, na moita, atrás do biombo da Petrobrás, sem pagar IOF.
Ou
seja, com o movimento de proteção do Governo brasileiro, que aumentou o
IOF, o especulador encontrou um bom instrumento para se proteger e
esperar a valorização do Real.
E esperar a queda das ações da Petrobrás – por causa da Veja …
Foi uma tacada de mestre.
Derruba as ações da Petrobrás.
Desmoraliza a Petrobrás.
Não deixa a Dilma citar a Petrobrás.
Espera a valorização do Real.
E dá uma mãozinha ao Serra.
O Serra, como se sabe, espera a Cápsula Fênix 2 para sair do buraco.
Veja a nova carta enviada pelo presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, à Miriam Leitão. Leia o post Gabrielli em carta que me mandou: “Afirmo e reafirmo”, publicado nesta sexta-feira (15/10) no blog da colunista.
“Prezada Miriam,
Da Terra e não da Lua vão alguns
comentários meus sobre sua coluna publicada hoje (15/10) no Globo para
fins de esclarecimentos. Tentarei me ater exclusivamente as suas
opiniões substantivas sobre a Petrobras, deixando os adjetivos de lado:
‘A Petrobras perdeu quase $100 bilhões
de valor’. É verdade, como resultado de vários fatores como a crise
internacional que desvalorizou muitos ativos, o desastre do Golfo do
México, que afetou especialmente as empresas de petróleo, a demora da
conclusão da capitalização devido à complexidade do processo eleitoral, e
necessidade de manter a operação estritamente de acordo com as regras
legais pertinentes. Dificilmente pode-se atribuir essa queda
especialmente à atuação da direção da Companhia. Ao contrário, o sucesso
da capitalização, além da participação do Governo e entidades
relacionadas com uma demanda privada muito superior a oferta disponível
de ações, mostra que o mercado acredita nas perspectivas futuras da
empresa. Você, mesmo a contragosto, concorda que ‘ao ser capitalizada,
principalmente com recursos da União, ela melhorou um pouco o
desempenho’.
‘Está sendo mal avaliada em relatórios
de bancos’. Você sabe que os relatórios dos analistas apontam para
preços-alvo das ações nos próximos 12 meses e perspectivas de ganhos em
relação à media do mercado. Eles não estã ‘julgando’ a gestão da
Companhia, estão avaliando as possibilidades dos ativos geridos
permitirem retornos adequados no horizonte de tempo que são relevantes
para eles. Dois tipos de análises foram publicados. A maioria absoluta
dos analistas ajustou tecnicamente o preço-alvo das ações, levando em
consideração que o número de ações colocadas no mercado é muito maior
depois da capitalização e portanto os preços unitários precisariam
necessariamente ser reajustados. Uma minoria de acionistas alterou a
recomendação sobre as ações de sugestões de compra porque elas poderiam
ter um comportamento melhor do que o conjunto do mercado, para uma
posição ajustada ao comportamento médio do mercado. O problema não é de
mal ou bem. É uma avaliação relativa ao conjunto de ações disponíveis no
mercado.
‘É a única ação que perde do Bovespa em
um ano’. Difícil superar o índice do mercado brasileiro com as
circunstâncias específicas mencionadas no primeiro tópico, especialmente
o longo processo de capitalização, que manteve uma âncora sobre o preço
das ações da companhia na maior parte do tempo considerado. O
comportamento desses preços posteriormente à finalização da operação é
bastante positivo considerando-se o tamanho da operação e a intensa
volatilidade esperada em transações desse tipo nos dias posteriores à
sua conclusão. As ações da Petrobras tiveram uma convergência para a
estabilidade mais rápido do que o esperado, à exceção dos dias 6 e 7 da
semana anterior quando as mudanças da tributação (IOF) sobre as
aplicações de renda fixa dos estrangeiros provocou intensas
movimentações de carteira, saindo das aplicações de renda variável, como
as ações da Petrobras para outras aplicações, evitando a necessidade do
pagamento dos 2% adicionais de impostos sobre movimentações
financeiras. A intensa venda das ações baixou os seus preços, no meio de
uma onda de boatos criminosamente espalhados sobre as revistas do final
de semana e denúncias falsas contra a Petrobras.
‘Tem suas reservas em águas profundas,
área em que no mundo inteiro estão sendo reavaliadas as normas de
segurança’. É verdade que a Petrobras é a maior operadora de águas
profundas do mundo. Operamos 20% da produção em campos com mais de 300
metros de lâmina de água (a segunda empresa opera 13%) e temos 45
unidades em operação (a segunda tem 15). Também é verdade que nossos
procedimentos operacionais de segurança são muito mais rígidos do que
outros e que a legislação brasileira já é mais rigorosa do que outras.
Sempre afirmamos que há espaço para melhorar, e que os acidentes podem
ser evitados pela disciplina operacional, adoção de procedimentos
preventivos e rigidez nos compromissos com a segurança. Concordamos que
as melhorias podem vir de novas ferramentas e técnicas para a contenção e
recolhimentos de eventuais desastres e o fato de estarmos confiantes na
nossa capacidade não pode levar ao desprezo sobre essas questões.
Sempre reafirmamos nosso compromisso com a segurança em primeiro lugar.
Em relação à partilha e concessão já apresentei minha posição em carta anterior.
Tentando ser o mais objetivo possível
espero ter contribuído salutarmente para o debate de assuntos relevantes
para o futuro da Petrobras e para o seu presente.
Saudações,
José Sergio Gabrielli de Azevedo”
Leia também a primeira carta enviada à colunista.
“Miriam, respeito profundamente o
direito de opinião, divergências e controvérsias. Justamente por isso,
em relação à sua coluna de hoje, em que sou chamado de lunático e
negligente com as funções de Presidente da Petrobras, acusando-me de
atuar exclusivamente de forma política eleitoral, gostaria de convidá-la
para um debate dos méritos de minhas afirmações, além dos adjetivos.
Vamos aos fatos:
Afirmei que a área exploratória da
Petrobras estava sendo reduzida por limitações na ação da empresa na
aquisição de novos blocos de exploração e que isso seria mortal para uma
empresa que vive do crescimento orgânico de suas reservas,
principalmente através de novas descobertas. Disse e reafirmo que isso
mataria a Companhia por inanição se essa política não fosse revertida,
como o CA e a Diretoria da empresa assim o fizeram a partir de 2003.
Afirmei e reafirmo que os investimentos
em refino estavam limitados por decisões estratégicas à época do
presidente FHC. Considerado negócio de baixa rentabilidade, o refino no
governo FHC teve estímulo para parcerias para ser desmembrado para
potencial venda de suas partes. Essa visão foi revertida com o
presidente Lula. Consideramos que a integração da produção de petróleo e
o refino é fundamental para o fortalecimento da Petrobras, que tem mais
de 85% de suas receitas provenientes das vendas de derivados de
petróleo ao mercado brasileiro. No sistema integrado, a maior parte do
refino pertence à Petrobras e, portanto, o crescimento desse mercado é
estratégico para o desenvolvimento e sustentabilidade da própria
Companhia. Revertemos o ciclo de estagnação do investimento em refino e
planejamos construir cinco novas refinarias nos próximos anos.
Afirmei e reafirmo que a Engenharia e o
sistema de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa (principalmente o
Cenpes) estavam inibidos no seu crescimento por uma falsa ilusão de que o
mercado poderia fornecer as soluções tecnológicas necessárias para
enfrentar os desafios de uma atividade como a nossa, na qual o
conhecimento é vital para a sustentabilidade do crescimento. Felizmente,
essa política também foi revertida desde os tempos de José Eduardo
Dutra na Presidência da Petrobras, com o reerguimento da importância da
engenharia e da pesquisa desenvolvidos internamente, o que impediu a
continuidade de mais um elemento da morte por inanição que a orientação
da DE anterior levaria a empresa.
Afirmei e reafirmo que parte dos
programas de termoelétricas era extremamente nocivo à Petrobras.
Inquestionável que todos os ônus ficavam com a Petrobras e os benefícios
eram repassados para os sócios privados. A Diretoria dos últimos oito
anos reverteu esse processo e as termoelétricas hoje apresentam riscos e
benefícios justos para a empresa que investiu na construção de um
importante parque gerador no País.
Afirmei e reafirmo a ausência da
Petrobras na área dos biocombustíveis. A Petrobras Biocombustível é a
prova do sucesso da reversão dessa política.
Afirmei e reafirmo que a exacerbação do
conceito de unidades de negócio, como forma básica de organização da
empresa, levaria a uma perda de sinergia do sistema corporativo,
fragmentando sua ação, criando condições para a repartição do sistema em
unidades isoladas mais facilmente privatizáveis. A Diretoria da
Petrobras nos últimos oito anos fortaleceu o sistema, em lugar das
partes, enfatizou a atuação sistêmica e agora avança na separação das
unidades de operação dos ativos em relação às unidades que são
responsáveis pela implantação dos novos projetos, uma vez que a empresa
aumentou exponencialmente seus investimentos.
Afirmei e reafirmo que o regime de
concessões aplicado a áreas de baixo risco exploratório, como é o
Pré-Sal brasileiro, implica maior parcela da renda petroleira às
empresas que aí investirem. Defendo que o regime de partilha de produção
para esses casos permite uma melhor repartição dessa renda futura com o
Estado e, portanto, é socialmente mais justa. Nesse sentido, a defesa
do regime atual para as áreas do Pré-Sal é, em certa medida, a defesa de
sua privatização sim.
Esses foram meus argumentos. Poderia ter
falado da preparação para a privatização das fábricas de fertilizantes
(Fafens), da política ofensiva aos movimentos sindicais dos petroleiros,
da internacionalização equivocada, das políticas de patrocínios
sociais, culturais e ambientais sem critérios e sem transparência, e
outras ações que indicavam a orientação do governo do presidente FHC
para preparar a privatização da empresa.
Você pode discordar de cada ponto por
mim tratado, mas não pode desqualificar apenas com adjetivos e
contextualização exclusivamente eleitoral. O que discuti foram pontos
relevantes para a gestão da maior empresa brasileira e uma das maiores
do mundo, que tem desafios gigantescos para implementar um dos maiores
programas de investimento do planeta.
Miriam, a defesa do fortalecimento da
Petrobras não pode ser classificada como negligência em relação às
tarefas do seu presidente. Ao contrário, defender esses princípios é
parte inerente e importante da função que exerço.
Muito obrigado.
José Sergio Gabrielli de Azevedo”
27 respostas para “Cartas do presidente da Petrobras ao blog de Miriam Leitão”
Assis Pereira disse:
19 de outubro de 2010 às 19:18
Todos que conviveram na gestão FHC sabem que o ex-presidente
foi obrigado a fazer declaração que não pretendia privatizar a
Petrobras, que serviu como uma “Cortina de Fumaça” para seu principal
objetivo de privatização generalizada no pais em seu governo. Naquele
momento, o mais preponderante fora a privatização do sietma Telebrás,
sob o comando do seu Ministro de planejamento, José Serra, Mendonça de
Barros e do Daniel Dantas do grupo Oportunity e outros comparsas, além
de seu genro David Zilbenstarj. Com esta prática, privatizaram a preços
de Banana a TELEBRAS, VALE DO RIO DOCE, DIVERSAS ESTATAIS DE ENERGIA
ELÉTRICA, BANCOS alem de decretar o fim da NUCLEBRAS. Mesmo assim,
naquele instante, o ex-presidente FHC articulou com sua turma, uma forma
de privatizar mais adiante a Petrobras, e para tanto determinou
mudanças na Estatal, criando para a PETROBRAS, diversas subsidiárias e
subdividindo-a em diversas Unidades de Negócios para tal propósito.
Portanto, o que falou o Presidente da Petrobras a Coluna de Miriam
Leitão, não deve ser desconsiderado como pretende em sua matéria.
Camilo Porto disse:
19 de outubro de 2010 às 15:05
‘A empresa perdeu mais de U$ 100 bilhões em valor de mercado’….
‘No dia 22 de maio de 2008, o valor de mercado da Petrobras era US$ 309
bilhões. No mês passado, chegou a valer APENAS (grifo nosso) US$ 146
bi…’. A anta não vê que, segundo a consultoria Economatica (citada por
ela mesma), o valor de mercado da Petrobras, em 2002 (final do governo
do Patrão dela) era de APENAS US$ 15,4 bilhões. Para efeitos de
comparação, em 2009, AUGE da crise mundial, a Petrobrás lucro APENAS U$
15,5 BILHÕÕÕÕÕEEESS!!!! Já dava para comprar outra Petrobras da época!!!
Até cego reconhece o crescimento da Petrobras. E quem acha que a
Petrobras é uma má empresa para investir, ótimo, sobra mais ações para
mim….
Manoel disse:
18 de outubro de 2010 às 09:24
PARABENS PELA RESPOSTA,SR.PRESIDENTE. ATAQUES DESTE TIPO
MOSTRAM UMA MIRIAM CONDICIONADA AS ORIENTAÇÕES DO PATRÃO(SISTEMA GLOBO
DE TELEVISAO).LAMENTAVEL ATITUDE DESTA COMENTARISTA.
Auderi Fernandes de Brito disse:
17 de outubro de 2010 às 16:24
Acho extremamente ABSURDO a existência de pessoas com opinião
igual a essa da Miriam Leitão, totalmente favorável ao desmonte de seu
país e é mesmo com letras minusculas porque dela tem que ser mesmo
pequeno, pois o meu PAÍS precisa de pessoas; tipo LULA, que AMEM este
País. Vou relembrar uma frase muito usada num passado que não quero mais
que volte: AME-O OU DEIXE-O.